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    Haddad oficializa fechamento da avenida Paulista aos domingos

    DE SÃO PAULO

    26/06/2016 12h02 - Atualizado às 18h10

    Pedro Saad - 25.out.15/Folhapress
    Avenida Paulista fechada para os carros
    Avenida Paulista fechada para os carros

    Agora é oficial. A avenida Paulista, símbolo de São Paulo, ficará fechada aos domingos e feriados para carros, das 10h às 18h.

    Vitrine da gestão Haddad (PT), a medida foi publicada na edição deste sábado (25) do "Diário Oficial" do município, via decreto.

    No documento oficial, Haddad criou o programa "Ruas Abertas", que, além da avenida Paulista, tornará outras ruas de São Paulo um espaço livre de lazer e cultura para pedestres e ciclistas —sempre aos domingos.

    A eficácia do programa será monitorada por um comitê formado por organizações da sociedade civil, segundo prevê o decreto municipal. O primeiro teste de fechamento da avenida Paulista para carros foi feito no mesmo dia da inauguração da ciclovia na via, em 28 de junho do ano passado.

    A abertura só passou a ter frequência semanal a partir do mês de outubro, em razão de um embate entre a prefeitura e o Ministério Público. Para a Promotoria, não havia clareza dos reais impactos que a abertura da Paulista acarretariam em hospitais, museus e no comércio local.

    Desde o início da abertura, os ônibus têm sido desviados para as avenidas paralelas (alameda Santos e rua São Carlos do Pinhal), assim como o trânsito de automóveis e motos.

    Moradores ou clientes de estabelecimentos tradicionais são autorizados a circular na avenida de carro para entrar e sair dos prédios. Foi o caso do clube Homs, entre a Brigadeiro Luís Antônio e a alameda Joaquim Eugênio de Lima, que recebeu uma faixa exclusiva –o que pôs fim à reclamação dos frequentadores.

    APROVADA

    Pesquisa Datafolha, realizada em fevereiro deste ano, radiografou a percepção da população em relação à iniciativa. Naquela ocasião, 61% dos moradores entrevistados da região defenderam a abertura da avenida, enquanto 35% mostraram-se contrários.

    De zero a dez, a decisão de impedir a circulação de carros recebeu nota média 8,2 dos entrevistados, segundo os quais o lazer (52%) foi apontado como a principal vantagem e o trânsito (38%) local, a maior desvantagem.

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