A Sabesp divulga diariamente os níveis dos seis principais reservatórios que abastecem a região metropolitana de São Paulo.
A medição da Sabesp compreende um período de 24 horas: das 7h às 7h.
Rubens Fernando Alencar e Pilker/Folhapress
Com a queda significativa dos níveis dos reservatórios que abastecem a Grande São Paulo a partir de 2014, o Cantareira chegou ao seu volume mínimo histórico. A Sabesp teve que viabilizar uma técnica para captar a água que ficava abaixo da altura dos canos de captação, no chamado "volume morto".
Assim, o Cantareira entrou no volume morto em 12 de julho de 2014. O plano é que essa reserva fosse utilizada por quatro meses, até que as chuvas de outubro daquele ano voltassem a encher a represa. As chuvas não vieram, o Cantareira continuou esvaziando até que em 15 de novembro a Sabesp começou a explorar a segunda cota do volume morto.
Os reservatórios continuaram caindo até o final de janeiro de 2015. Naquela época, já se falava na terceira e até em uma quarta cota de volume morto. Mas as chuvas voltaram e, com um programa de incentivo à redução de consumo por parte da população e a política de redução de pressão da água nos canos da cidade (que deixou diariamente milhares de pessoas sem água), os reservatórios começaram a encher.
Apenas em dezembro de 2015, o Cantareira deixou seu volume morto.