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    Tire-dúvidas de como funciona a Zona Azul por aplicativo em São Paulo

    DE SÃO PAULO

    11/07/2016 12h00

    A partir desta segunda-feira (11), a gestão Fernando Haddad (PT) iniciou a cobrança de Zona Azul por meio de aplicativo de celular.

    Em vez de comprar bilhetes de papel, motoristas de São Paulo podem estacionar em vagas de Zona Azul comprando créditos por meio de dois aplicativos. Um terceiro começará a operar no dia 18.

    A intenção da prefeitura é acabar com o papel, porém, não há previsão para que isso ocorra.

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    Abaixo, um tira-dúvidas sobre o novo serviço.

    1. Como funciona a Zona Azul por celular?
    O motorista precisa baixar os aplicativos no smartphone e fazer um cadastro, inserindo dados pessoais, como nome, CPF, email, números do celular, do cartão de crédito e das placas dos veículos que usarão o serviço.

    2. Quanto vai custar?
    Cada hora de crédito custa R$ 5. Se o motorista opta pela compra de 10 créditos, terá um desconto (R$ 45) –como já é no modelo de papel.

    3. Como faço para baixar?
    Há três tipos de aplicativos disponíveis, que foram selecionados pela prefeitura. O Vaga Inteligente (Estapar) pode ser baixado por meio dos smartphones de tecnologias Android e IOS (IPhone). Já o Estacionamento Eletrônico (Sertell) está disponível só para Android, por enquanto. O Digipare começa a operar no dia 18 de julho, e também deve estar disponível nas duas tecnologias.

    4. Após instalado, como usar?
    Com o aplicativo, assim que o motorista para na vaga, basta autorizar a cobrança, informando o tempo de estacionamento.

    5. Qual é a forma de pagamento?
    Cartão de crédito, mas a ideia é que futuramente possa ser pago com cartão de débito.

    6. Como o agente da CET fiscaliza?
    Os mesmos palm tops usados pelos marronzinhos para aplicar multas servirá para fiscalizar a Zona Azul eletrônica. O sistema informa o agente se o carro pagou ou não pelo estacionamento quando ele digitar o número da placa no palm top.

    7. Haverá fracionamento do valor de acordo com o tempo de permanência?
    Em princípio, não. Ou seja, por enquanto, a pessoa pagará R$ 5 pela hora parada se o carro ficar tanto uma hora como dez minutos na vaga.

    8. Posso programar os créditos?
    Sim. Após estacioná-lo, se o período vencer, o dono do carro poderá programar mais créditos de onde estiver.

    9. O motorista será avisado do fim do período?
    Sim, o aplicativo emite alarmes por meio de mensagem de texto, informando que o período está acabando.

    10. Os créditos comprados sem utilização expiram?
    Não.

    11. A Zona Azul de papel acaba?
    A ideia da prefeitura é essa, mas isso deve ocorrer a longo prazo, após avaliação da aceitação do modelo eletrônico. Ou seja, os modelos de papel continuarão à venda.

    12. Haverá outros meios de cobrança sem papel?
    Sim, num prazo de aproximadamente um mês, começarão a ser instalados pontos de venda (PDVs). Nesse modelo, o motorista poderá comprar créditos num estabelecimento comercial –banca de jornal, por exemplo– que fará o registro eletrônico, sem que seja necessário deixar o bilhete no carro, como é hoje.

    13. Quanto isso custará para a prefeitura?
    O custo do desenvolvimento do projeto foi das empresas, que lucrarão 10% sobre cada crédito. As empresas devem comprar um mínimo de 30 mil créditos da administração pública para poder revendê-los por aplicativo aos motoristas.

    Infográfico: Raio-X da Zona Azul

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