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    Gestão Haddad cobrará Uber por rodar irregularmente após decreto

    GIBA BERGAMIM JR.
    DE SÃO PAULO

    19/07/2016 02h00 - Atualizado às 11h15

    A gestão Fernando Haddad (PT) vai cobrar do Uber –aplicativo que conecta motoristas particulares a passageiros– valores relacionados aos cerca de dois meses em que a empresa atuou na cidade sem estar credenciada.

    Desde a publicação do decreto que regulamenta o serviço, em 11 de maio, a empresa não havia fornecido os dados necessários para credenciamento –frota de veículos e quanto os motoristas rodaram.

    Nesta terça-feira (19), a prefeitura publicou no "Diário Oficial" da Cidade o pedido de credenciamento do Uber, que passa a ser reconhecido como operadora de tecnologia de transportes para transporte individual de passageiros.

    Com isso, a empresa pode atuar em São Paulo de forma legalizada e, a partir de agora, a prefeitura poderá cobrar da empresa os R$ 0,10 por quilômetro rodado previstos no decreto. Esse valor pode variar de acordo com locais e horários.

    Antes da regulamentação, o Uber funcionava com base em decisões judiciais. Com a regulamentação, as empresas têm que comprar créditos para rodar, o que não é feito pelo Uber desde maio.

    Segundo Rodrigo Pirajá, diretor-presidente da SPNegócios (órgão municipal responsável pela regulamentação), com os dados em mãos, a prefeitura fará os cálculos e lançará a cobrança ao Uber.

    Segundo o porta-voz do Uber no Brasil, Fábio Sabba, a demora no credenciamento ocorreu porque a empresa esperou a publicação de portarias com as regras. A empresa não informa quantos motoristas atuam na cidade.

    As empresas Easy Go e Cabify, concorrentes do Uber, fizeram o credenciamento antes de atuar.

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