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    Rio de Janeiro

    Polícia busca rede de prostituição nos arredores do Parque Olímpico

    LUISA BUSTAMANTE
    COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DO RIO

    28/07/2016 16h56

    A polícia do Rio está em busca de dois suspeitos que seriam responsáveis por uma rede de prostituição envolvendo adolescentes em um condomínio residencial situado nos arredores do Parque Olímpico da Barra, na zona oeste do Rio.

    Policiais da Delegacia da Criança e Adolescente Vítima (DCAV) fizeram uma operação na manhã desta quinta-feira (28) para prender Jonathan Alvez Mendes, 24, e Márcio Garcia de Andrade, 33, já considerados foragidos.

    Os criminosos ocupavam dois apartamentos do condomínio Villa da Barra, sendo um deles em uma cobertura de luxo.

    As adolescentes ficavam em outro apartamento no local. Delegada que investiga o caso, Christiane Bento disse à Folha que acredita que o local usado pela quadrilha foi escolhido por conta da proximidade com o Parque Olímpico, de olho na movimentação de turistas. Os criminosos ocupavam os apartamentos há cerca de um ano.

    Ainda segundo a delegada, pelo menos seis meninas com idades de 15 e 16 anos foram vítimas desse esquema. Elas eram atraídas por anúncios em redes sociais a procura de modelos. Criminosos usavam perfis no Facebook, Instagram e Youtube que levavam o nome 'Sonhos de modelo'.

    Os anúncios buscavam jovens com idades de 14 a 21 anos, com "desejo ardente de ser modelo, atriz ou cantora", e "disposta a aderir a um plano rígido de treinamento profissional e crescimento pessoal".

    "As adolescentes ficavam em um apartamento que era usado para os programas. Tinha muita rotatividade de meninas. Uma funcionária do local informou que elas só saíam acompanhadas dos criminosos para ir ao salão e academia e depois voltavam para o apartamento para receber os consumidores à noite", disse a delegada.

    Outros dois homens foram identificados como integrantes da quadrilha, mas seus nomes não foram divulgados. A polícia não descarta o envolvimento de mais pessoas no esquema.

    Na operação foram apreendidos computadores, celulares, medicamentos, roupas íntimas e material para exames de doenças sexualmente transmissíveis.

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