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    Polícia investiga agressão e roubo a ciclista na avenida Sumaré, em SP

    AMANDA GOMES
    DO "AGORA"

    23/08/2016 02h07

    Reprodução/Facebook
    A relações públicas e ciclista Thaís Gramani Serra exibe marcas de agressão sofrida no rosto
    A relações públicas e ciclista Thaís Gramani Serra exibe marcas de agressão sofrida no rosto

    A relações-públicas e ciclista Thaís Gramani Serra, 27, diz que foi agredida e teve sua bicicleta elétrica levada durante um roubo na ciclovia da avenida Sumaré (zona oeste), no último dia 10, uma quarta-feira. Ela ficou com o rosto machucado após receber uma pancada.

    A Secretaria da Segurança Pública, da gestão Geraldo Alckmin (PSDB), afirma que a vítima prestou depoimento nesta segunda (22) e que o caso é investigado. A polícia diz que um homem foi preso no primeiro semestre por roubo de bicicleta no local.

    Segundo Thaís, que contou o caso no Facebook, o roubo aconteceu quando voltava do trabalho, às 20h. Ela faz o trajeto todos os dias e disse que, quando passava pela ciclovia, desviou de um pedestre. Logo depois, sentiu uma pancada no rosto.

    Robson Ventura/Folhapress
    Cartaz do Coletivo Bicicletada São Paulo, na av. Sumaré
    Cartaz do Coletivo Bicicletada São Paulo, na av. Sumaré

    A vítima relata que desmaiou, e o suspeito levou sua bicicleta elétrica. "Só senti a pancada e já fiquei desacordada. Na hora, só tentei entender o que tinha acontecido", disse a ciclista à reportagem.

    RISCOS

    A relações-públicas disse que já havia sofrido duas tentativas de roubo na mesma ciclovia (há duas semanas e há dois meses) e já presenciou pedestres, ciclistas e motoristas sendo roubados.

    "Os moleques só não levaram porque outras pessoas foram me ajudar. Eram meninos."

    Ela diz que os ciclistas se ajudam e alertam sobre grupos suspeitos. "Eles falam para esperar porque o grupo de moleques que atacam está em outro ponto. A sorte é que nos ajudamos", disse.

    Para a ciclista, a falta de policiamento facilita a ação dos bandidos. "É surreal a falta de segurança. Não temos o direito de ir e vir. Todo mundo sabe do problema, mas não resolvem. Eu poderia ter tomado um tiro. Só quando acontece algo mais grave e com alguém importante é que tomam atitude."

    Thaís diz que sua bicicleta valia R$ 4.250 e tinha seguro. Ela diz que não vai deixar de usar a ciclovia. "Ainda estou me recuperando e sinto dor na bacia por causa da queda", afirma.

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