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    Mulheres relatam que foram feridas com agulhas no metrô de São Paulo

    AMANDA GOMES
    DO AGORA

    07/09/2016 02h01

    Mais uma mulher disse ter sido furada por uma agulha dentro do metrô de São Paulo. A estudante Gabriela da Silva, 20, afirma que foi vítima do crime por volta das 7h do último domingo (4) na estação Tucuruvi, da linha 1-azul.

    Gabriela disse que estava na plataforma quando o trem chegou e sentiu uma picada em sua nádega. A estudante contou que olhou e só tinha mulheres no local. Gabriela decidiu seguir viagem e, na faculdade, olhou o local em que teria acontecido a perfuração, mas não viu marca ou sangue.

    Por precaução, conta ter ido ao Hospital Emílio Ribas. Segundo ela, o médico receitou remédios para prevenir doença contagiosa. "Ele também não achou a marca e disse que pode ter sido um alfinete. Eu não consigo identificar ninguém porque não me lembro das pessoas", disse a estudante.

    Ela procurou os seguranças da estação e foi orientada a fazer o boletim de ocorrência. Até a publicação desta reportagem, a estudante não havia feito o registro.

    Segundo a polícia, de julho até setembro foram registrados 19 casos desse tipo nas estações. Oito viraram inquérito e são investigados pela Delegacia de Polícia do Metropolitano. Os demais aguardam representação das vítimas, mas algumas informaram que se confundiram.

    No dia 31 de julho, um morador de rua foi preso sob suspeita de praticar os crimes em estações da região da avenida Paulista (região central). Desde então, 18 casos foram registrados.

    Joel Silva-25.fev.09/Folhapress
    Passageiros tentam embarcar na estação Sé do metrô, sentido Corinthians-Itaquera
    Passageiros tentam embarcar na estação Sé do metrô, sentido Corinthians-Itaquera
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