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    Milton Abrucio (1945-2016)

    Mortes: Paizão entusiasta e apaixonado por política

    LUISA LEITE
    COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

    08/09/2016 00h00

    Milton Abrucio tinha três grandes paixões na vida: a família, o Corinthians e o noticiário político. Dizia que sua grande missão era ser companheiro dos quatro filhos, frutos de seu casamento com Marli.

    Incentivava os estudos, acompanhava os treinos e assistia a todos os jogos no colégio. A família se lembra até hoje quando o caçula, Fernando, então com dez anos, foi campeão paulista de basquete mirim após marcar uma cesta nos últimos segundos do jogo.

    Exultante, Milton correu para pegar o garoto no colo e comemorar o título, que foi notícia na "Gazeta Esportiva". Paizão como era, recortou e guardou a notícia de lembrança.

    Era frequente, aliás, o hábito de guardar reportagens. Publicitário, sempre levava livros, revistas, jornais ou qualquer tipo de publicação para casa. hábito que ajudou na formação dos filhos.

    O grande orgulho de Milton foi ver os quatro aprovados no vestibular da USP, mesmo com eles tendo estudado em escolas públicas.

    Era apaixonado por política, assunto mais frequente nas mesas de conversa com os amigos. Assim como todos na família, Milton era um defensor ferrenho do Partido dos Trabalhadores. A paixão foi exaltada após a complicação do cenário político brasileiro.

    Aos 71 anos, morreu na madrugada do último dia 31, vítima de complicações de um aneurisma na aorta, horas antes da votação no Senado destituir da presidência seu partido de coração. Deixa a mulher, os quatro filhos amados, e quatro netos saudosos.

    coluna.obituario@grupofolha.com.br

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