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    Gestão Haddad reduz previsão de investimentos para 2017 em São Paulo

    DE SÃO PAULO

    01/10/2016 12h31

    Adriano Vizoni/Folhapress
    Prefeito de São Paulo e candidato à reeleição, Fernando Haddad (PT)
    Prefeito de São Paulo e candidato à reeleição, Fernando Haddad (PT)

    O prefeito de São Paulo e candidato à reeleição, Fernando Haddad (PT), encaminhou à Câmara Municipal nesta sexta-feira (30/9) uma proposta de Orçamento com uma queda da 34% na previsão de investimentos da cidade em 2017.

    Para este ano, a prefeitura tinha inicialmente previsto investir R$ 8,7 bilhões. Boa parte desse montante viria de recursos do governo federal, o que acabou não acontecendo em virtude de cortes no PAC (Plano de Aceleração do Crescimento).

    Ao final de 2016, a gestão Haddad deverá ter investido em torno de R$ 4,5 bilhões, segundo Rogério Ceron, secretário de Finanças.

    Para 2017, o projeto de lei enviado nessa sexta prevê R$ 5,8 bilhões —ele deve ser votado pelos vereadores em dezembro. "Esse investimento é bastante maior [29%] que o que de fato foi investido em 2016. A diferença é que agora nossa previsão é mais conservadora, estamos contando mais com recursos municipais e não tanto com os federais", afirmou Ceron.

    A prefeitura estima uma receita total de R$ 54.534.563.143 no próximo ano. A informação foi publicada pelo jornal "O Estado de S. Paulo" neste sábado (1º).

    O secretário de Haddad diz que a crise econômica afetou a arrecadação da cidade. "A crise tem afetado bastante, sim. Só neste ano, deixamos de arrecadar R$ 3 bilhões em ISS [Impostos Sobre Serviços], ITBI [Imposto Sobre Transmissão De Bens Imóveis] e em repasses do ICMS", afirma Ceron.

    Segundo ele, ainda não há previsão sobre aumentos de tarifas, como a passagem de ônibus. A previsão do subsídio que a prefeitura paga às empresas de ônibus continua em R$ 1,8 bilhão.

    "Isso significa aumento de tarifas? Não. Pode ter? Sim. Mas estamos esperando a nova licitação dos transporte, que está em discussão. Com ela, podemos conseguir custos menores [o que poderia manter a tarifa em R$ 3,80", diz Ceron.

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