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    Transição Paulistana

    Equipe de Doria para transição em SP inclui ex-secretário e empresário

    DANIELA LIMA
    THAIS BILENKY
    DE SÃO PAULO

    05/10/2016 02h00

    O prefeito eleito em São Paulo, João Doria (PSDB), fechou o desenho de sua equipe de transição. O time que vai olhar com lupa as contas do município, os programas desenvolvidos por Fernando Haddad (PT) e o funcionamento dos órgãos e entidades da capital é composto por sete integrantes do núcleo duro da campanha do tucano.

    O grupo será coordenado por Julio Semeghini, ex-secretário estadual de Gestão (no governo Geraldo Alckmin) que comandou a campanha de Doria. Junto com ele atuará Julio Serson, empresário, amigo e espécie de braço direito do prefeito eleito.

    Serson foi uma figura chave na arrecadação da campanha de Doria e é considerado um dos principais conselheiros do tucano na área de finanças. Pela proeminência que conquistaram durante a corrida eleitoral, os dois nomes são tidos por aliados do tucano como potenciais secretários municipais.

    O advogado da coligação de Doria, Anderson Pomini, também foi requisitado para a transição. Ele vai auxiliar nas questões jurídicas.

    Jorge Damião, diretor da TV Cultura que na campanha fez a interlocução entre o prefeito eleito e os candidatos a vereador de sua coligação, vai atuar na transição. Ele é visto como um dos cotados para assumir a Secretaria de Cultura na gestão Doria.

    Integrarão ainda a comissão de transição Paulo Mathias, ex-presidente da Juventude do PSDB paulista, Wilson Pedroso, que foi subprefeito de Vila Prudente/Sapopemba na gestão Gilberto Kassab, e Marcos Campagnone, que coordenou a formulação do plano de governo de Doria.

    Esse grupo é quem vai fazer a interlocução com a equipe de Fernando Haddad até que haja a troca de bastão na prefeitura. Eles também deverão ajudar o prefeito eleito, durante a montagem do secretariado, nas conversas com integrantes das 13 siglas que formaram sua coligação.

    RITO

    Há um decreto que define o rito da transição em São Paulo e é ele quem vai nortear o início dos trabalhos dos aliados de Doria.

    O texto determina que o secretário de Governo da gestão antecessora centralize informações referentes a todas as pastas, os números, as pessoas envolvidas e os custos. No caso de Haddad, essa tarefa caberá a Chico Macena (PT), que ocupa a pasta.

    A norma também determina que a gestão que está deixando a chefia da capital paulista deve elaborar documentos que detalhem, de forma expressa, "assuntos que demandarão ação ou decisão nos cem primeiros dias do novo governo". A compilação desses dados caberá à equipe de transição de Haddad.

    O decreto diz ainda que Doria deve informar formalmente a Haddad quem são os designados por ele para trabalhar na transição, a qualificação de seus integrantes, além da indicação do responsável pela coordenação da equipe.

    Doria tem elogiado a postura "republicana" de Haddad e diz esperar uma transição sem surpresas.

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