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    Transição Paulistana

    Diretor do Instituto Ayrton Senna pode ir para pasta da Educação de SP

    DANIELA LIMA
    THAIS BILENKY
    DE SÃO PAULO

    07/10/2016 02h00

    Alan Marques/Folhapress
    BRASÍLIA, DF, BRASIL, 31-08-2010, 16h00: Presidente-executivo do "Todos Pela Educação", Mozart Neves Ramos, dá entrevista para a Folha, em Brasilia. (Foto: Alan Marques/Folhapress, PODER) ***EXCLUSIVO FOLHA***
    Mozart Neves Ramos, diretor do Instituto Ayrton Senna, em entrevista à Folha em 2010

    Diretor de Inovação e Articulação do Instituto Ayrton Senna, Mozart Neves Ramos foi sondado pela equipe do prefeito eleito em São Paulo, João Doria (PSDB), para chefiar a Secretaria de Educação.

    Doria é muito próximo de Viviane Senna, irmã de Ayrton Senna e presidente do instituto que leva o nome do piloto. Já durante a campanha, Mozart contribuiu para o capítulo de educação do programa de governo e comandou eventos sobre a área.

    Ele foi secretário de Educação de Pernambuco entre 2003 e 2006, nas gestões de Jarbas Vasconcelos (PMDB) e Mendonça Filho (DEM), hoje ministro da Educação.

    Nesta quinta-feira (6), outros nomes começaram a circular como opções para a composição do secretariado.

    O secretário-adjunto de Saúde do Estado, Wilson Modesto Pollara, passou a ser citado como uma opção para chefiar a área na capital. O setor foi apresentado como a maior prioridade de Doria e, por isso, há a expectativa de que ele amplie o leque de opções antes de decidir.

    Há nomes sondados também na Câmara Municipal. A vereadora eleita Soninha Francine (PPS) é apontada como uma concorrente para pastas da área social.

    FUSÃO

    A equipe de Doria discute a viabilidade de fundir as estruturas de Direitos Humanos, Igualdade Racial e Políticas para as Mulheres. Soninha seria uma opção.

    "Falamos por telefone. Ele [Doria] me disse que a cidade está desumanizada e que vai querer conversar muito comigo", disse a vereadora eleita à Folha, ao ser questionada.

    Sua ida para a prefeitura é vista por aliados do tucano como uma sinalização de que ele apostará na diversidade na montagem de sua equipe.

    Doria chegou a anunciar, ainda durante a campanha, que pretendia extinguir essas pastas e causou polêmica. Por isso a preocupação com a escolha do nome agora.

    Outro vereador é cotado para uma secretaria: Gilberto Natalini, do PV. A direção da sigla teve uma conversa com a equipe de Doria e manifestou desejo de comandar a pasta do Verde, uma bandeira da legenda.

    O próprio partido indicou o nome do vereador. Não há, ainda, questão fechada.

    Em outra frente, no núcleo "empresarial" do secretariado, o nome de Marcos Arbaitman, presidente da Maringá Turismo e ex-secretário de Turismo de São Paulo, desponta para chefiar a área.

    PITO

    Cortejado por divrsos setores e envolvido em uma maratona de entrevistas desde sua eleição, Doria recebeu um conselho do governador Geraldo Alckmin (PSDB), seu fiador político. Por telefone, Alckmin recomentou cautela no anúncio de medidas.

    A conversa ocorreu após o prefeito eleito ter anunciado que iria congelar a tarifa de ônibus, sem combinar previamente com o governador, responsável por fixar o preço da passagem do metrô.

    Nesta sexta-feira (7), Doria fará sua primeira reunião de transição com o atual prefeito, Fernando Haddad (PT), na sede da Prefeitura de São Paulo. Os dois se encontrarão a sós no gabinete do petista.

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