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    Transição Paulistana

    Alckmin escala servidores para equipe de transição na Prefeitura de SP

    EDUARDO SCOLESE
    EDITOR DE "COTIDIANO"
    THAIS BILENKY
    DE SÃO PAULO

    14/10/2016 02h00

    Eduardo Knapp/Folhapress
    Sao Paulo, SP, BRASIL, 02-10-2016: Joao Doria (PSDB) eh eleito prefeito de SP no primeito turno e faz discurso e comemora no comite do partido no bairro Planalto Paulista ao lado do Governador Geraldo ALckmin e Bruno Covas (Foto: Eduardo Knapp/Folhapress, PODER).
    O governador de SP, Geraldo Alckmin, com o prefeito eleito de São Paulo, João Doria

    Padrinho político de João Doria (PSDB), o governador Geraldo Alckmin colocará servidores estaduais para acompanhar a transição na Prefeitura de São Paulo. A prática não foi adotada na passagem da administração de Gilberto Kassab (PSD) para o atual prefeito, Fernando Haddad (PT), em 2012.

    A transição começará de fato na segunda-feira (17), em um escritório cedido pela Caixa Econômica Federal, na praça da Sé (região central). Cinco funcionários do Estado atuarão ao lado de cinco servidores de Haddad, coordenados pelo secretário de Governo, Chico Macena, e de cinco auxiliares de Doria, esses supervisionados por Júlio Semeghini, que coordenou a campanha do tucano.

    A expectativa é que os servidores do Estado façam acompanhamento da passagem de informações da prefeitura e que também possam ajudar a identificar potenciais parcerias com a cidade.

    Uma avaliação positiva da gestão de Doria é estratégica para a pretensão de Alckmin de disputar a Presidência da República em 2018 pelo PSDB –partido presidido pelo senador Aécio Neves, outro potencial candidato ao pleito.

    Fiador da candidatura de Doria, o governador se fortaleceu com a sua vitória e se mantém como o principal interlocutor do prefeito eleito na formação do secretariado e nas questões da gestão.

    GRUPOS TEMÁTICOS

    Na fase inicial da transição, de coleta de informações, as equipes serão organizadas em torno de cinco temas: finanças, governo, planejamento, pessoal e negócios jurídicos. Em seguida, no início de novembro, serão montados grupos temáticos.

    Os técnicos envolvidos serão encarregados de avaliar o Orçamento e estipular metas para a gestão. Doria terá 90 dias após a posse para publicar o seu Plano de Metas. Em um calendário paralelo, o prefeito eleito começou uma agenda de relacionamento com a Câmara, responsável pela aprovação de projetos essenciais à gestão.

    Ele se reuniu com a bancada de vereadores do PSDB no início desta semana. O próximo encontro será com os vereadores de sua base e, por fim, dos partidos que podem apoiá-lo (PTB, PRB e PSC).

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