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    Polícia prende em Belo Horizonte suspeito de matar ex-namorada em SP

    DE SÃO PAULO

    18/11/2016 22h30

    Reprodução
    Edna foi morta em seu apartamento na rua Cubatão, na zona sul de São Paulo
    Edna foi morta em seu apartamento na rua Cubatão, na zona sul de São Paulo

    A Polícia Civil de Minas Gerais prendeu, na noite desta sexta-feira (18), Hugo Alexandre Gabrich em Belo Horizonte. O homem é suspeito de matar a tiros, na semana passada, a ex-namorada Edna Amaralina da Silveira no apartamento dela, na zona sul de São Paulo.

    Ele estava desaparecido e teve pedido de prisão preventiva requisitado pela polícia paulista na quinta-feira (17), após conclusão do inquérito que elevava as suspeitas sobre a autoria do crime.

    Segundo a Polícia Civil de São Paulo, Gabrich estava internado em um hospital na capital mineira, em depressão, e teria dito ao seu advogado que gostaria de confessar que cometeu o assassinato.

    Ele foi conduzido para o Departamento de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), após a polícia mineira ser informada de seu paradeiro.

    No sábado (12), em São Paulo, moradores do prédio onde morava Silveira ouviram disparos no apartamento dela. Ao chegarem ao local, viram a mulher e um amigo feriados e caídos no chão. Ela não resistiu aos ferimentos e morreu poucos momentos após a chegada dos vizinhos.

    O amigo da vítima, que não teve o nome divulgado e estava no local na hora do crime, levou dois tiros: um na coluna e outro de raspão no tórax. Ele foi socorrido e levado para o Hospital das Clínicas. Em estado grave, foi transferido para o hospital Samaritano.

    Segundo depoimento de um dos vizinhos à polícia paulista, o homem baleado dizia que Gabrich, ex-namorado de Oliveira, havia feito os disparos.

    No inquérito em que pediu a prisão do suspeito, a polícia ouviu vizinhos e outras testemunhas, além de recorrer a imagens do circuito de segurança do prédio onde a vítima morava.

    Silveira tinha uma medida protetiva contra Gabrich, expedida pelo Tribunal de Justiça de Goiás, que o impedia de chegar próximo dela. De acordo com a polícia, ela estava havia seis meses em São Paulo e não havia registrado nenhuma queixa contra o ex-namorado.

    A reportagem não conseguiu localizar a defesa de Gabrich na noite desta sexta-feira.

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