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    Quadrilha explode carro-forte e mata segurança no interior de SP

    MARTHA ALVES
    SIDNEY GONÇALVES DO CARMO
    DE SÃO PAULO
    AMANDA GOMES
    DO "AGORA"

    13/12/2016 05h29 - Atualizado às 02h00

    Divulgação/Polícia Militar
    Parte do carro-forte da Protege após ser explodido por bandidos
    Parte do carro-forte da Protege após ser explodido por bandidos

    Um grupo de ao menos dez criminosos armados com fuzis atacou um carro-forte da Protege, matou um vigilante e feriu dois PMs, um deles com gravidade, na segunda (12) na rodovia Dom Pedro 1º, em Itatiba (84 km de SP). O valor levado não foi informado.

    Segundo a Polícia Civil, três carros-fortes seguiam em comboio pela estrada, por volta das 19h, quando os vigilantes perceberam que seriam roubados ao notar que dois veículos que estavam à frente deles desaceleraram.

    Para tentar fugir, os motoristas fizeram uma manobra para retornar no outro sentido da pista. De acordo com a polícia, os criminosos começaram a atirar. Dois veículos conseguiram abrigo na garagem de uma empresa, mas o terceiro foi atingido no motor e parou no acostamento.

    Segundo a polícia, os bandidos ainda fizeram vários disparos. Com o armamento pesado, conseguiram perfurar a blindagem do carro-forte. Os três vigilantes que estavam no veículo saíram e tentaram se esconder.

    O segurança Edimilson Brito de Moura, 41, foi baleado e morreu no local. A polícia ainda não sabe se ele foi ferido quando estava dentro do veículo ou ao tentar fugir. Os colegas dele foram atingidos por estilhaços. Os criminosos ainda explodiram o carro-forte e levaram dinheiro.

    Os policiais ficaram feridos quando se depararam com os bandidos em fuga. Houve tiroteio e um PM foi baleado. Ele foi socorrido e está internado em estado grave. O outro foi atingido por estilhaços. Os ladrões conseguiram fugir.

    A Protege lamentou a morte do segurança e afirmou que presta assistência necessária aos funcionários e aos familiares da vítima. A empresa diz ainda que colabora com as autoridades nas investigações em curso e tem como "política de segurança não comentar sobre valores transportados em carros-fortes".

    A secretaria informou que a investigação será feita pelo DIG (Delegacia de Investigações Gerais), de Jundiaí (a 36 km de Campinas), em parceria com o Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais) de São Paulo.

    Para coibir esses roubos, a pasta diz que foi criado um programa de monitoramento eletrônico com câmeras inteligentes integradas ao Detecta. Desde novembro de 2015, segundo a pasta, 18 pessoas foram presas pelo Deic por envolvimento em roubo a transportadoras de valores.

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