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    Rio de Janeiro

    Suspeitos da morte de embaixador grego são levados para prisão no Rio

    DO RIO

    31/12/2016 14h45

    Jose Lucena/Futura Press/Folhapress
    RIO DE JANEIRO,RJ,30.12.2016:DESAPARECIMENTO-EMBAIXADOR-GRÉCIA - Françoise Amiridis, mulher do embaixador da Grécia no Brasil, Kyriakos Amiridis, chega à Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), em Belford Roxo (RJ), na manhã desta sexta-feira (30). Amiridis, de 59 anos, está desaparecido desde a última segunda-feira (26), quando saiu de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, em um carro alugado. O veículo foi encontrado incendiado, no fim da tarde de quinta-feira (29), com um corpo em seu interior. O cadáver está sendo periciado. (Foto: jose lucena/Futura Press/Folhapress) *** PARCEIRO FOLHAPRESS - FOTO COM CUSTO EXTRA E CRÉDITOS OBRIGATÓRIOS ***
    Mulher do embaixador da Grécia no Brasil chega à Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense

    Suspeita de envolvimento na morte do embaixador da Grécia no Brasil, Kyriakos Amiridis, 59, sua mulher, Françoise Amiridis, 40, foi levada, neste sábado (31), para o Complexo Penitenciário de Bangu.

    Seu amante, o soldado da PM Sérgio Gomes Moreira Filho, 29, também foi levado para a Unidade Prisional da PM. Ele confessou à polícia ter matado o embaixador.

    O primo do policial, suspeito de ser cúmplice do assassinato, Eduardo Moreira, 24, ainda está preso na delegacia que investigou o caso, a Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense, na cidade Belford Roxo. A Justiça decretou a prisão temporária dos três na noite de sexta (30).

    Embora enfatize serem investigações preliminares, a polícia trabalha com a hipótese de que o crime tenha sido planejado pelo casal para que a viúva herdasse seus bens.

    Em depoimento, o PM negou que o ato tivesse sido premeditado e disse que a morte foi resultado de uma luta corporal entre os dois. Depois de matá-lo, teria convocado seu primo, Eduardo Moreira, 24, para ajudá-lo a se desfazer do corpo.

    Já Eduardo afirma que Françoise não participou do assassinato, mas o planejou e lhe ofereceu R$ 80 mil para tomar parte, valor que seria pago depois da execução. Segundo a polícia, Françoise diz que sabia que Sergio matara o embaixador, mas nega que tivesse planejado e mesmo que soubesse do crime. Ela afirma que apenas no dia seguinte o PM lhe contou o que acontecera.

    O soldado está na Polícia Militar desde abril de 2012 e trabalhava na UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) Fallet/Fogueteiro. Ele será submetido a um processo administrativo disciplinar, e um conselho de revisão disciplinar decidirá por sua permanência ou exclusão da instituição. A defesa dos suspeitos não foi encontrada até a publicação deste texto.

    Bruno Poletti - 16.jun.2016/Folhapress
    O embaixador da Grécia, Kyriakos Amiridis, desaparecido desde a última segunda no Rio
    O embaixador da Grécia, Kyriakos Amiridis, que foi assassinado no Rio

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