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    Rio de Janeiro

    Policiais civis e agentes penitenciários fazem paralisação no Rio

    MARTHA ALVES
    DE SÃO PAULO

    17/01/2017 05h22

    Divulgação/Sindicato dos Servidores do Sistema Penal do RJ
    Servidores pedem que Estado regularize o pagamento dos salários atrasados
    Servidores pedem que Estado regularize o pagamento dos salários atrasados

    Com pagamentos atrasados, agentes penitenciários e as categorias da Polícia Civil do Rio –entre elas inspetores e papiloscopistas– anunciaram uma paralisação por tempo determinado a partir desta terça-feira (17). As decisões foram tomadas após assembleias das categorias.

    Os servidores da Polícia Civil fazem uma paralisação de 72 horas até que o Estado regularize o pagamento dos salários atrasados. Eles também cobram o pagamento do décimo terceiro, horas extras e premiações por metas alcançadas. Os atrasos ocorrem desde o segundo semestre de 2015.

    A categoria ameaça iniciar uma greve caso o governo não pague os atrasados dentro do prazo de 72 horas, segundo A Colpol (Coligação dos Policiais Civis) do Rio. Após o prazo estabelecido pelos grevistas, apenas 30% do efetivo trabalhará para manter o atendimento nos serviços essenciais, como prisões em flagrante, remoções de corpos de vias e ocorrências de homicídio.

    Durante a assembleia, também foi determinada uma paralisação automática no 6º dia útil do próximo mês caso o governo não faça o depósito na data estipulada.

    Os agentes penitenciários também iniciaram uma paralisação nesta terça (17) por tempo determinado em todo o sistema penitenciário do Estado. Eles exigem o pagamento do salário de dezembro, do décimo terceiro e das horas extras do segundo semestre de 2016, além das gratificações de 2015.

    Segundo o Sindsistema (Sindicato dos Servidores do Sistema Penal ), a paralisação iniciou por volta da 0h desta terça e deve terminar na próxima segunda (23). Depois, os servidores devem realizar nova assembleia para avaliar se continuam com o movimento grevista.

    Durante a paralisação, os servidores cumprem apenas serviços essenciais como alimentação dos presos, emergências médicas e alvará de soltura. O recebimento de visitas, novos presos e o encaminhamento de detentos a varas criminais também estão suspensos.

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