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Presos ocupam telhado do presídio de Alcaçuz, no Rio Grande do Norte |
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Cotidiano
Saturday, 04-May-2024 12:25:55 -03Estados que tiveram massacres solicitam Forças Armadas em prisões
GUSTAVO URIBE
DE BRASÍLIA18/01/2017 18h55 - Atualizado às 20h39
Com massacres neste ano que totalizaram mais de 130 mortes, os governos de Amazonas, Roraima e Rio Grande do Norte foram os primeiros a solicitar ao governo federal pedido de ajuda das Forças Armadas nas unidades prisionais.
O Palácio do Planalto informou que os ofícios com a solicitação para que o contingente militar realize vistorias nas carceragens estaduais chegaram no início da noite desta quarta-feira (18).
Mais cedo, nove governadores do Norte e do Centro-Oeste assinaram documento concordando com a atuação das Forças Armadas, mas apenas dois deles formalizaram o pedido.
A pasta explicou que governos estaduais deram uma espécie de "anuência" para a atuação das Forças Armadas, mas terão que fazer solicitações específicas para receber o reforço.
O governador de Rondônia, Confúcio Moura, havia informado aos jornalistas, no entanto, que o documento era um pedido de envio, não apenas uma concordância. Ele indicou, contudo, que deve solicitar o reforço. O ministério, mais tarde, esclareceu a informação.
O texto com a anuência foi assinado por representantes dos governos de Amazonas, Rondônia, Roraima, Acre, Pará, Amapá, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Tocantins.
Os participantes da reunião também assinaram o Plano Nacional de Segurança, mas cobraram a destinação de mais recursos para a segurança pública, entre eles advindo de fundos federais, como Funpen e Fust.
"Precisamos de menos discurso e mais recurso. Não se faz segurança pública sem dinheiro", criticou o governador do Mato Grosso, Pedro Taques.
Moura criticou também proposta feita por secretários estaduais de segurança, e avaliada pelo governo federal, de criação de um percentual de vinculação orçamentário para a área de segurança pública. Segundo ele, a equipe econômica do governo federal não aceitará a medida.
Ele explicou ainda que, no rastro do Plano Nacional de Segurança, o governo federal deverá pagar diárias a policias militares que atuarem em conjunto com a Força Nacional para assegurar as metas da proposta, como redução anual de 7,5% nos homicídios dolosos nas regiões metropolitanas das capitais estaduais.
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