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    Passe Livre volta a protestar contra aumento das passagens em São Paulo

    ARTUR RODRIGUES
    DE SÃO PAULO

    19/01/2017 21h32

    Eduardo Anizelli/Folhapress
    Movimento Passe Livre faz segundo ato contra o aumento do transporte público
    Movimento Passe Livre faz segundo ato contra o aumento do transporte público

    O movimento Passe Livre fez seu segundo protesto na noite desta quinta-feira (19) contra a tentativa das gestões tucanas de Geraldo Alckmin e João Doria de aumentar a integração entre ônibus e trilhos. O ato, com público acanhado, terminou sem confusão.

    O governo Alckmin já sofreu sucessivas derrotas na Justiça vetando o aumento da integração entre coletivos e metrô ou CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), mas os militantes afirmam protestar também contra a ameaça de aumento da tarifa unitária de R$ 3,80 para R$ 4,05. Doria prometeu que não aumentaria a tarifa, mas Alckmin afirmou, em recurso à Justiça, que poderia aumentar o bilhete unitário caso a integração não fosse reajustada.

    Debaixo de chuva, o protesto de pequenas dimensões saiu da estação da Luz e seguiu rumo ao viaduto do Chá, onde fica a sede da prefeitura. A PM não deu estimativa de público.

    Eduardo Anizelli/Folhapress
    Passe Livre faz passeata pelo centro de São Paulo contra aumento de tarifa
    Passe Livre faz passeata pelo centro de São Paulo contra aumento de tarifa

    O objetivo do movimento era entregar o troféu Catraca na categoria "aumento inovador". No último dia 12, os ativistas tentaram ir até a casa de Doria, mas foram barrados pela Polícia Militar –na ocasião, houve quebra-quebra nos Jardins depois do fim do ato.

    Nesta quinta, com chuva, a PM seguiu de perto os manifestantes. No entanto, até o fim do ato não houve nenhum incidente.

    Em frente à prefeitura, os manifestantes afirmaram ter ido cobrar de Doria sua promessa de campanha. Eles também acusaram o prefeito e o governador de favorecerem os empresários.

    Os militantes incendiaram catracas de papel e depois dispersaram.

    De acordo com a agenda oficial de Doria, ele estava no prédio da prefeitura no momento da manifestação, em reunião com o secretário de Governo, Julio Semeghini.

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