É sabido que existe uma indústria de furtos de celulares e carteiras em grandes eventos. Não se engane, no bloco que você curtirá provavelmente haverá algum gatuno à espreita para furtar aquele smartphone potente ou seu estoque de cartões de crédito.

Fique atento para as dez dicas a seguir que podem evitar que você seja mais uma vítima durante a folia.

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1. Volta, tijolão!

Sabe aquele celular guardado na gaveta há vários anos? Aquele mesmo, do jogo da cobrinha? Então, pode ser a hora de ressuscitá-lo. Alguns foliões abrem mão das selfies e do WhatsApp para curtirem sem medo de perder aquele aparelho que você parcelou em dez vezes e ainda nem terminou de pagar.

	Reprodução
	Telefone celular digital, antigo modelo SCH-411, da Samsung

2. #vaiterdoleira

A doleira não é apenas uma pochete achatada que a gente leva para viagens ao exterior. Ela tem grande serventia no Carnaval. Separe documentos, cartões do banco, identidade e celular e coloque tudo na doleira na parte de dentro da roupa. Deixe bolsos e bolsas livres para purpurina, confetes e objetos de baixo valor.

	Divulgação
	Doleira, útil para levar documentos, cartões do banco, celular e tudo o que for importante

3. Doleira subaquática

A dica da doleira pode não ser a melhor caso você esteja em um bloco com caminhão pipa que te deixe ensopado (e refrescado). A dica é manter seus pertences na doleira, mas dentro de um saco do tipo ziplock. Aí, quando vir uma mangueira molhando o pessoal, estará despreocupado. Se joga!

	Divulgação
	Saco plástico pode ajudar a proteger bens de serem molhados na doleira

4. Evite aglomerações

É um paradoxo pedir que você evite aglomerações no Carnaval. Afinal, o que é a folia de rua senão milhares de pessoas se espremendo em clima ébrio? Mas, geralmente, é quando a multidão afunila ao passar em uma passagem estreia que os gatunos agem. Fique atento quando sentir que vai rolar aquele momento "fila do Maracanã" no bloco. Coloque suas mãos no bolso e proteja a sua carteira. Obs: a doleira elimina qualquer tipo de preocupação nesse sentido.

	Eduardo Knapp/Folhapress
	Multidão acompanha desfile do Cordão da Bola Preta, tradicional bloco carioca

5. Na falta da doleira, carteira na cueca/calcinha ou correlatos

Se você não tiver uma doleira, vale também a técnica milenar muito usada em cidades violentas: carteira e celular convenientemente alojados nas roupas de baixo.

	Sergio Lima/Folhapress
	Protesto de Uziel dos Santos relembra o caso do dinheiro na cueca durante o escândalo do Mensalão

6. Rainha da selfie ou princesa offline?

Aos tarados por uma selfie, um alerta: vocês são os mais visados dos gatunos. Concentre-se em curtir a vida real com seus amigos e deixe as selfies de lado. O plus é você não correr o risco de tirar foto daquele boy zero magia que você pegou em momento de consciência dúbia.

	Joel Silva/Folhapress
	Foliões posam para a foto durante o Bloco Taradoni Você, em São Paulo

7. Fantasia de garçom é furada

Muitos foliões lançam mão desse clássico da fantasia improvisada. É fácil de compor: uma gravata borboleta e uma bandeja dão conta do recado. Mas é ai que mora o perigo: com as mãos ocupadas, você é alvo fácil dos espertos.

	Vinicius Pereira/Folhapress
	Luiz Dominguez de Araujo, 67, garçom do restaurante La Farina, em SP, há 41 anos

8. Beba com moderação

Segundo estatísticas nunca comprovadas, nove entre dez pessoas furtadas estavam completamente bêbadas, alheias à aproximação dos criminosos. Muitas vezes a pessoa nem é alvo de meliantes, mas acaba esquecendo o celular num banco de praça ou no táxi. A dica de beber com moderação reduz também suas chances de vacilar e deixar seu celular cair no chão e rachar a tela. Ou seja, o risco de vacilar aumenta proporcionalmente ao seu nível alcoólico.

	Fotolia
	Garoto bêbado com garrafa e celular na mão

9. Estude seu roteiro

Faça uma pesquisa prévia sobre o local do bloco que você vai curtir. Pesquise a melhor forma de chegar e sair do local. Isso evita que você se encontre sozinho e ruas e becos inseguros.

10. Não reaja!

Caso você seja furtado, não banque o valentão. Geralmente os gatunos andam em bandos, disfarçados no meio da multidão. Eles costumam passar o celular furtado para um segundo comparsa que some em meio aos foliões. Se por acaso você identificar o autor, tente buscar ajuda com policias que estejam próximos.

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