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    Alemão que vive há três meses em aeroporto de SP agride mulheres

    DE SÃO PAULO

    22/03/2017 21h30 - Atualizado às 11h17

    Um alemão que vive há três meses no aeroporto internacional de Guarulhos, na Grande São Paulo, está agredindo pessoas que frequentam os terminais do local.

    O homem é Stephan Brode, de 44 anos. Ele chegou em novembro, vindo de um voo de Casablanca, no Marrocos, e faria uma conexão para ir a Nova York e retornar ao seu país natal, em Frankfurt. Brode teria perdido a conexão, não conseguido pagar para remarcar o voo e vive no aeroporto de Cumbica desde então.

    Reprodução/Câmeras de segurança - GRU
    Momento em que o alemão Stephan Brode agride mulher na entrada de Cumbica, registrado pelas câmeras de vigilância
    Momento em que o alemão Stephan Brode agride mulher na entrada de Cumbica

    Sem comida, o alemão mexe nos cestos de lixo do aeroporto e espalha sujeira pelo local. Além disso, apresenta comportamento violento.

    Já são ao menos seis relatos de vítimas de agressão. Um deles é de uma funcionária de uma companhia aérea. Outras duas agressões foram registradas pelas câmeras de segurança do aeroporto –ambas, também contra mulheres.

    Em uma delas, Brode, alto e robusto, levanta do banco em que está sentado, para na frente de uma mulher sentada a poucos metros e desfere dois tapas no rosto dela. Assustada, a mulher e as pessoas em volta deixam os bancos.

    Na outra, o alemão discute com uma mulher na entrada do aeroporto e empurra a sua cabeça. O homem que a acompanha retruca e o casal deixa o local.

    INDIFERENÇA

    A administração do aeroporto informa que não tem poder de polícia para interferir na situação, mas que monitora 24h a circulação de Brode no local, reportando aos órgãos de segurança competentes

    Não foram registrados boletins de ocorrência por causa das agressões, o que abriria investigação policial. Como o alemão está há mais de 90 dias no Brasil, sua presença já é irregular e ele deve ser deportado em breve –provavelmente com escolta, por causa do seu comportamento.

    Em nota, o Consulado Geral da República Federal da Alemanha disse que está cuidando do caso, mas que não divulgará informações para preservar a privacidade de Brode. "Oferecemos todo o apoio consular possível. Mantemos um contato estreito e cooperamos com todas as autoridades brasileiras competentes".

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