Arquivo Pessoal | ||
Luiz Francisco Pereira Bárbaro (1945-2017) |
-
-
Cotidiano
Thursday, 02-May-2024 06:35:25 -03Luiz Francisco Ferreira Bárbaro (1945-2017)
Mortes: Picôco, colunista social amante da boemia
KELLY MANTOVANI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA07/04/2017 00h00 - Atualizado às 12h49
Erramos: esse conteúdo foi alteradoEra na noite boêmia que o colunista social Luiz Francisco Pereira Bárbaro, o Picôco, como era conhecido, encarnava seu mantra –"viver a vida"– e se encontrava.
Já era encantado pelo Carnaval desde a infância, quando assistia com os pais aos desfiles na cidade de Jundiaí (SP). Mas seguiu, de início, um caminho um tanto mais sisudo: estudou direito e trabalhou na Justiça do Trabalho.
Paralelamente, no entanto, dedicava-se ao jornalismo, uma de suas paixões, escrevendo colunas sociais.
Começou a carreira na década de 1970, no "Jornal de Jundiaí". Nos anos 2000, foi para o "Bom Dia", onde ficou até 2014, quando passou a escrever para o site JundiAqui.
Lia e escrevia durante as madrugadas. "Ele sentia que era mais produtivo nesse horário. Tanto no trabalho quanto na diversão", conta o amigo Eduardo Cerioni.
Bárbaro nunca se casou nem teve filhos, mas foi muito presente na vida dos sobrinhos. "Ele era praticamente um pai para nós. Nos ensinou muito, determinação, honestidade e a celebrar a vida", afirma José Oswaldo.
Era também piadista e dono de uma memória invejável –nunca se esquecia do nome ou da história de alguém.
Em novembro, tornou seu lema título de livro e publicou a autobiografia "Viva a Vida", pouco antes de ser diagnosticado com câncer de pulmão.
"Na noite de autógrafos do livro dele, ele se recordou dos nomes de 150 pessoas. Só me perguntou o nome de um", lembra-se Cerioni.
Internado desde janeiro, Picôco morreu no último dia 27, aos 71. Deixa dois sobrinhos e um sobrinho-neto.
coluna.obituario@grupofolha.com.br
-
Fale com a Redação - leitor@grupofolha.com.br
Problemas no aplicativo? - novasplataformas@grupofolha.com.brPublicidade -