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    De jaleco, alunos de medicina abaixam calças e fazem gesto de órgão feminino

    MARTHA ALVES
    DE SÃO PAULO
    LEONARDO HEITOR
    COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM VITÓRIA

    11/04/2017 10h56 - Atualizado às 16h34

    Reprodução/Instagram
    Estudantes de medicina fazem foto com gestos obscenos e geram revolta nas redes sociais
    Estudantes de medicina fazem foto com gestos obscenos e geram revolta nas redes sociais

    Sete estudantes do curso de medicina da UVV (Universidade Vila Velha) criaram polêmica ao postar uma foto na redes sociais vestindo jaleco branco, com as calças abaixadas e fazendo um gesto com as mãos que remete ao órgão sexual feminino.

    O CRM (Conselho Regional de Medicina do Espírito Santo) informou que se reuniu com a coordenação do curso de medicina da universidade e "confirmou a autenticidade dos fatos". Como os envolvidos ainda são estudantes, o conselho não pode aplicar uma punição.

    Segundo o conselho, ficou definido que a instituição de ensino vai aplicar a punição e marcar um reunião com os sete alunos para que o CRM-ES esclareça "sobre sobre a seriedade do caso e o flagrante desrespeito à ética profissional".

    Os alunos da foto estão no último ano de medicina, segundo a UVV. A imagem foi feita durante sessão de fotos para o álbum de formatura. Os próprios alunos publicaram, nas redes sociais, a foto com as calças abaixadas e as hashtags.

    Os formandos foram ouvidos pela direção da faculdade na segunda-feira (11). Na tarde desta terça, haverá reunião na UVV com representantes da universidade e do CRM, além dos alunos envolvidos, familiares e parentes.

    O advogado Felipe Bortoli, que representa sete dos 12 alunos presente nas fotos, disse que irá se pronunciar na tarde desta terça.

    A universidade declarou que repudia todas as formas de ofensa, desrespeito e exposição indevida de uma profissão. Segundo a instituição, os alunos serão ouvidos e alertados sobre a gravidade da publicação. Também será aberto um processo de sindicância para apurar o caso.

    Em nota, a instituição disse que " os atos dos alunos foram iniciativas pessoais e em completo desacordo com orientações que recebem dos professores e coordenadores da instituição ao longo da sua formação acadêmica."

    Internautas reproduziram as imagens nas redes sociais criticando a atitude dos estudantes. Muitos escreveram que eles "já estão desrespeitando a ética profissional" antes de se formarem.

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