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    Por causa de greve, rodízio de veículos será suspenso nesta sexta em SP

    DO UOL

    27/04/2017 09h22

    Renato Gizzi/Brazil Photo Press/Folhapress
    Rodízio será suspenso na sexta-feira (28) em função da greve geral organizada por movimentos sociais
    Rodízio será suspenso na sexta-feira (28) em função da greve geral organizada por movimentos sociais

    O rodízio de veículos estará suspenso nesta sexta-feira (28) na capital paulista em função da greve geral organizada por centrais sindicais e movimentos sociais, informou a Secretaria Municipal de Mobilidade e Transportes.

    Normalmente, os veículos com placas com numeração terminando em 0 e 9 não podem circular no centro expandido entre 7h e 10h e das 17h às 20h às sextas. Já as restrições de circulação para caminhões continuarão valendo.

    Categorias que representam os trabalhadores do sistema de transporte público (ônibus, trens e metrô) aderiram à greve, que protesta contra as reformas trabalhista e previdenciária propostas pelo governo do presidente Michel Temer (PMDB).

    Além do rodízio, a secretaria também avisa que a zona azul estará liberada durante todo o dia.

    Os corredores de ônibus estão liberados para o tráfego de táxis –com ou sem passageiros–, ônibus –tanto fretados quanto escolares– e veículos de passeio com ao menos dois passageiros. Os carros também vão poder circular nas faixas exclusivas para ônibus.

    Na nota, a secretaria recomenda que, "em distâncias curtas, as pessoas optem por utilizar bicicletas ou façam trajetos a pé". "O secretário Sergio Avelleda também orienta que os trabalhadores planejem o dia de amanhã e conversem com vizinhos, colegas de trabalho, para que possam organizar esquemas de carona devido à falta de oferta de transporte público".

    OUTROS SERVIÇOS

    Os motoristas e cobradores que circulam na cidade de São Paulo prometeram não tirar os veículos da garagem na sexta-feira. A decisão foi definida em assembleia. As atividades só serão retomadas à 0h de sábado (29).

    Os ferroviários da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) são divididos em três sindicatos, e os três confirmaram adesão à greve geral. Sendo assim, cruzarão os braços os trabalhadores das linhas 7-rubi, 8-diamante, 9-esmeralda, 10-turquesa, 11-coral (Luz-Estudantes) e 12-safira (Brás-Calmon Viana).

    Presente em 22 municípios e com uma malha ferroviária de 260,8 km e 92 estações, os trens da CPTM foram responsáveis pelo transporte de 819,5 milhões de passageiros em 2016 - ou seja, quase 2,25 milhões de usuários por dia.

    Os bancários paulistas também decidiram, em várias assembleias realizadas em locais de trabalho, paralisar suas atividades na sexta-feira. Segundo o sindicato, oito em cada dez bancários decidiram pela participação da categoria na mobilização.

    Na educação, os professores da rede privada de ensino decidiram aderir à paralisação. Tanto os professores da rede estadual quanto da municipal de São Paulo já haviam anunciado a adesão.

    Os aeroviários de Guarulhos aprovaram em assembleia aderir a greve de 24 horas desta sexta. Rodrigo Maciel, presidente do Sindicato dos Aeroviários de Guarulhos, diz que a ordem é paralisar as atividades a partir de 0h. Ele também informou que 30% dos funcionários vão manter as atividades, como preza a legislação.

    Os trabalhadores da saúde dos hospitais públicos de todo o Estado de São Paulo também prometeram parar. Segundo o Sindsaúde-SP, várias assembleias ainda estão sendo realizadas nos locais de trabalho para definir se os servidores das unidades paralisarão suas atividades na sexta-feira. A entidade informou que 13 unidades hospitalares vão participar da greve integralmente como o Hospital Cachoeirinha (zona norte) e outros 10 se comprometeram a paralisar as atividades durante parte do dia, como o Hospital Estadual Mandaqui (zona norte).

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