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    Rio de Janeiro

    Radialista atropelada por carro alegórico morre no Rio

    DO RIO

    29/04/2017 12h45 - Atualizado às 13h18

    Reprodução/Facebook
    Radialista Elizabeth Ferreira Joffe foi atingida por um carro alegórico no carnaval
    Radialista Elizabeth Ferreira Joffe foi atingida por um carro alegórico no carnaval

    A radialista Elizabeth Ferreira Joffe, 55, morreu na manhã deste sábado (29) no Rio.

    Ela foi uma das 20 pessoas feridas no acidente com carro alegórico da escola de samba Paraíso do Tuiutí, no domingo de Carnaval.

    O carro da escola manobrava para entrar na avenida quando imprensou um grupo de pessoas contra a grade que separa a pista da arquibancada.

    Elizabeth teve fraturas no fêmur e na bacia. Ela inicialmente foi levada ao hospital municipal Souza Aguiar, mas dias depois foi internada no hospital particular Quinta D'Or.

    A direção do hospital confirmou a morte da jornalista na manhã deste sábado, mas não deu detalhes das causas da morte.

    Elizabeth trabalhava na Rádio Ativa AM e cobria os desfiles quando foi uma das vítimas do carro alegórico da escola. Ela deixa marido e dois filhos.

    Em nota, a escola Paraíso do Tuiutí se disse "profundamente consternada" com a morte da radialista. A agremiação disse lamentar o ocorrido e prestou condolências à família.

    "Desde o fatídico episódio, a agremiação não se furtou em arcar com os custos do tratamento médico e oferecer apoio irrestrito ás vítimas com sequelas e ferimentos graves. Declaramos luto e mais uma vez lamentamos que as consequências do acidente tenham sido as piores possíveis", disse a escola, acusada em primeiro momento de negligência no apoio às vítimas.

    A Liesa (Liga Independente das Escolas de Samba), que organiza os desfiles do Rio, foi muito criticada à época pela decisão de não punir nenhuma das duas escolas envolvidas em acidentes no Carnaval– uma parte do carro da Unidos da Tijuca tombou na avenida, deixando outras 20 pessoas feridas.

    Em março, a Polícia Civil do Rio indiciou quatro pessoas pelo acidente com a Paraíso do Tuiuti: o condutor do carro, o engenheiro da escola, e os diretores de carnaval e de alegorias da escola.

    Eles foram indiciados por imperícia, imprudência e negligência. O motorista também foi indiciado sob suspeita de lesão corporal culposa.

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