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    Grupo invade unidade da Fundação Casa em SP e resgata 12 internos

    TATIANA CAVALCANTI
    DO "AGORA"

    13/05/2017 20h43

    Peter Leone - 22.set.2015/Futura Press/Folhapress
    Unidade da Fundação Casa em Guaianases, zona leste de São Paulo, em imagem de setembro de 2015
    Unidade da Fundação Casa em Guaianases, zona leste de São Paulo, em imagem de setembro de 2015

    Um grupo armado invadiu e resgatou 12 internos da Fundação Casa Guaianases 2, na zona leste de São Paulo, na madrugada deste sábado (13).

    Alguns dos funcionários foram feitos reféns, mas ninguém ficou ferido.

    Em nota, a assessoria de imprensa da Fundação Casa afirmou que cinco indivíduos invadiram a unidade no sábado, por volta das 2h20, mas não explica como foi a ação. Quatro deles estavam armados, de acordo com a nota.

    Segundo relatos de agentes da Fundação Casa, que pediram para não ser identificados, cinco suspeitos pularam o muro da unidade, que tem cinco metros de altura, e apontaram a arma para a cabeça de uma agente feminina.

    Ela foi obrigada, segundo os agentes, a permitir o acesso dos suspeitos à parte interna da unidade, onde outros funcionários foram feitos reféns.

    Ainda segundo os agentes, um dos suspeitos teria apontado a arma para os funcionários e perguntado: "Quem é o opressor aqui, mano?". A sorte, segundo eles, é que nenhum dos internos apontou alguém.

    Em seguida, os suspeitos e os 12 internos fugiram da unidade. A Fundação Casa não explicou como eles saíram do local.

    A Polícia Militar foi acionada e faz buscas na região. Nenhum dos jovens havia sido encontrado até a publicação desta reportagem. A unidade tem capacidade para 50 internos e abrigava 42.

    RESPOSTA

    A Corregedoria-Geral da Fundação Casa afirma que abriu sindicância para apurar o fato. Os adolescentes envolvidos, caso sejam recapturados, passarão por uma Comissão de Avaliação Disciplinar. O Judiciário e os familiares serão avisados, diz a Fundação Casa.

    A Polícia Civil afirma que está empenhada em identificar e deter os autores. Os funcionários da unidade serão ouvidos e a polícia busca imagens de câmeras de segurança que possam auxiliar nas investigações.

    O caso foi registrado no 53º DP (Parque do Carmo) e as apurações seguirão, por meio de inquérito policial, pelo 44º DP (Guaianases).

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