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    Motociclista morre e eleva para 11 o total de óbitos nas marginais neste ano

    DE SÃO PAULO

    06/06/2017 19h50

    Reprodução/TV Globo
    Trânsito parcialmente interditado após acidente na marginal Pinheiros; motociclista morreu na colisão
    Trânsito parcialmente interditado após acidente na marginal Pinheiros; motociclista morreu na colisão

    Um motociclista de 34 anos morreu na marginal Pinheiros após uma uma colisão com dois carros na noite desta terça-feira (6).

    Por volta das 18h20, os bombeiros foram acionados pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), que já realizada o atendimento ao motociclista na altura da ponte estaiada, no sentido Interlagos.

    De acordo com o Corpo de Bombeiros, após a primeira colisão, a vítima foi atropelado por um segundo carro.

    Na hora da ocorrência, segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), havia lentidão na pista expressa da via. A pista segue com as duas faixas da direita bloqueadas.

    Em nota, a companhia informou que as circunstâncias do acidente estão sendo apuradas.

    Essa é a 11ª morte registrada neste ano nas marginais Tietê e Pinheiros desde que os limites de velocidade foram alterados na gestão do prefeito João Doria (PSDB). No último dia 2, um motociclista morreu atropelado por um caminhão na pista central da marginal Tietê após uma discussão de trânsito.

    Segundo a CET, mais de 80% dos acidentes com vítimas nas marginais envolvem motos.

    MAIS ACIDENTES

    O número de acidentes com vítimas nas marginais Tietê e Pinheiros aumentou pelo terceiro mês consecutivo desde a elevação dos limites de velocidade nas vias pela gestão de João Doria (PSDB), no dia 25 de janeiro.

    De fevereiro a abril, três meses após as mudanças, o número de batidas com vítimas subiu 43% em comparação ao mesmo período de 2016, segundo dados do batalhão de trânsito da PM.

    O índice de mortes no trânsito nas marginais também cresceu nos quatro primeiros meses do ano. Foram 10 acidentes fatais contra 6 no ano passado.

    A gestão Doria diz que não teve acesso ao estudo e, por isso, não comenta os dados apresentados. A CET diz que a PM usa uma metodologia diferente e leva em consideração acidentes nas alças de acesso e nas pontes, locais onde não houve readequação de velocidade. "Até agora, nenhum dos acidentes fatais ocorridos este ano, por exemplo, sugere a velocidade como causa", afirmou o órgão.

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