• Cotidiano

    Saturday, 27-Apr-2024 15:40:12 -03

    Número de casos de febre amarela sobe para 22 no Rio de Janeiro

    DE SÃO PAULO

    20/06/2017 05h21

    O número de casos de febre amarela silvestre em humanos subiu para 22 no Rio de Janeiro, de acordo com informações da SES (Secretaria Estadual de Saúde).

    Entre os casos registrados, ao menos oito pessoas morreram. As cidades onde ocorreram mortes devido a doença foram Casimiro de Abreu, Porciúncula, Macaé, Maricá, Silva Jardim e Santa Maria Madalena.

    Também foram confirmados de febre amarela nas cidades São Fidélis, São Pedro da Aldeia, Cachoeiras de Macacu, Niterói, São Gonçalo e Bom Jesus do Itabapoana.

    A SES divulgou nove casos confirmados de contaminação em macacos nas cidades São Sebastião do Alto, Campos dos Goytacazes, Maricá, Carmo, Rio das Flores, Macaé, Petrópolis, Macuco e Santa Maria Madalena.

    A febre amarela existente hoje no país é a de transmissão silvestre, que ocorre em áreas rurais e de mata.

    Abaixo, entenda o que causa a doença, quais são os seus sintomas e o que fazer para evitá-la.

    *

    Ciclos de transmissão

    Ciclos

    -

    Sintomas

    Sintomas da febre

    -

    Prevenção

    Vacinação
    - Crianças: a partir dos 9 meses (6 meses em áreas de risco)
    - Adultos não vacinados: uma dose

    Para evitar picadas
    - Repelente (evitar os que também têm protetor solar)
    - Aplicar o protetor antes do repelente
    - Não usar repelentes em crianças com menos de 2 meses
    - Evitar perfume em áreas de mata
    - Roupas compridas e claras (ou com permetrina)
    - Mosqueteiros e telas

    Controle do mosquito
    - Evitar água parada e tomar os mesmos cuidados da dengue, porque há risco de a doença ser contraída pelo Aedes aegypti (o que não acontece no Brasil desde 1942)

    Distância de áreas de risco
    - Evitar áreas de mata com registros da doença; caso vá viajar a esses locais, tome a vacina ao menos dez dias antes

    -

    Tratamento

    - É apenas sintomático, com antitérmicos e analgésicos (anti-inflamatórios e salicilatos como AAS não devem ser usados)
    - Hospitalização quando necessário, com reposição de líquidos e perdas sanguíneas
    - Uso de tela, por exemplo, para evitar o contato do doente com mosquitos

    -

    Fale com a Redação - leitor@grupofolha.com.br

    Problemas no aplicativo? - novasplataformas@grupofolha.com.br

    Publicidade

    Folha de S.Paulo 2024