Quando estourou a Segunda Guerra Mundial, em 1939, Amaury Moraes De Maria tinha nove anos e ganhou de presente do pai a assinatura de um jornal para que pudesse acompanhar o conflito. Foi aí que nasceram três paixões que o acompanhariam pela vida: a história, as relações entre países e o próprio jornal.
Deixou a cidade natal, Avaré (SP), ainda jovem, e estudou direito e filosofia na Universidade de São Paulo.
Mudou de lado na sala de aula a convite de Ulysses Guimarães, que o chamou para ser seu professor substituto de direito internacional no Mackenzie. Rígido, não facilitava nem para a irmã, Amélia, que foi sua aluna e se queixava de ter tirado nota 7. Escreveu dois livros: "Diplomacia da Prosperidade" e "O Desafio da Modernização Política".
A terceira faculdade, de jornalismo, fez na Cásper Líbero, onde passaria décadas como professor e diretor.
Interessou-se por Sônia, uma mulher que via sempre no ônibus em direção ao centro da cidade, quando trabalhava no hoje extinto "Correio Paulistano". Publicou um texto no jornal elogiando a "moça do ônibus". Quando a viu de novo, mostrou a publicação. Casaram-se em 1963 e tiveram três filhos.
Participou nos anos 1960 do programa de perguntas e respostas "O Céu É o Limite", da TV Tupi. Como prêmio, ganhou uma viagem da costa leste à oeste dos EUA.
Recebeu da Câmara Municipal de São Paulo em 1995 o título de cidadão paulistano.
Internado por infecções, morreu em 19 de maio, aos 86. Deixa três filhos, Márcia, Amaury e Maristela, a irmã, Amélia, e a neta, Paloma.
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| Amaury Moraes De Maria (1930-2017) |
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