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    Metroviários decidem não aderir à paralisação desta sexta-feira em SP

    FABRÍCIO LOBEL
    CATIA SEABRA
    DE SÃO PAULO

    29/06/2017 20h40

    Fabrício Lobel/Folhapress
    Metroviários decidem não fazer paralisação nesta sexta-feira; trens e ônibus também vão funcionar
    Metroviários decidem não fazer paralisação nesta sexta-feira; trens e ônibus também vão funcionar

    Os metroviários de São Paulo decidiram não fazer greve nesta sexta-feira (30). A decisão foi tomada na noite desta quinta (29) em assembleia realizada na sede do sindicato da categoria.

    O indicativo de greve havia sido decidido contra as reformas trabalhistas e da Previdência do governo federal.

    O secretário-geral da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), Wagner Gomes explica que a decisão é "guardar esforços para às vésperas da votação das reformas trabalhista e previdenciária" no Congresso.

    A direção do sindicato é dividida entre três centrais. Apenas a Conlutas ainda insiste na realização da greve.

    Os sindicatos que representam os trabalhadores da CPTM e os motoristas de ônibus também não aderiram à paralisação. A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) já tinha informado, mais cedo, que o rodízio municipal de veículos será mantido.

    Editoria de Arte/Folhapress

    Antes mesmo da assembleia dos metroviários, o Tribunal Regional do Trabalho chegou a determinar que, em caso de greve, a categoria deveria manter 80% dos trabalhadores no horário de pico. Outra decisão da Justiça estipulou em R$ 1 milhão a multa em caso de paralisação.

    O metrô paulista tem cerca de 9.200 funcionários, sendo que dois terços deles estão diretamente envolvidos na operação dos trens e estações, e transporta cerca de 4 milhões de pessoas (média mensal de 2016) pelas linhas 1-azul, 2-verde, 3-vermelha, 5-lilás e 15-prata.

    Os metroviários já realizaram duas paralisações em 2017: uma no dia 15 de março e em 28 de abril. Em ambas, os funcionários do Metrô apoiaram greve geral convocada por centrais e movimentos sociais contra as reformas da Previdência e das leis trabalhistas.

    Uma possível paralisação nesta sexta também serviria para a categoria pressionar o governo contra a concessão de linhas como a 5-lilás e os monotrilhos das linhas 15-prata e 17-ouro, além da terceirização do serviço de venda de bilhetes, já iniciada na linha 5-lilás.

    Eduardo Knapp-28.abr.2017/Folhapress
    Estação Trianon-Masp vazia em dia de paralisação do metrô em São Paulo; categoria categoria não vai parar
    Estação Trianon-Masp vazia em dia de paralisação do metrô em São Paulo; categoria não vai parar

    EDUCAÇÃO

    Os professores estaduais e municipais de São Paulo devem aderir à paralisação desta sexta, apesar de parte dos alunos já não estarem frequentando as aulas por conta do final do semestre.

    Tanto a Apeoesp (representante dos docentes estaduais), quanto o Sinpeem (representantes do municipais) fizeram uma recomendação para que os professores parem e participem dos protestos previstos para o dia.

    Na capital paulista, o ato principal está programado para as 16h na avenida Paulista, região central da cidade.

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