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    Rio de Janeiro

    Presidente da Câmara diz que votará projetos para conter insegurança no RJ

    ANGELA BOLDRINI
    DE BRASÍLIA

    15/08/2017 14h02

    Yasuyoshi Chiba - 10.fev.17/AFP
    Policiais militares do Rio de Janeiro; Maia diz que vai votar projeto contra crise de segurança no Estado
    Policiais militares do Rio de Janeiro; Maia diz que vai votar projeto contra crise de segurança no Estado

    O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que a Casa deve votar projetos para contornar a crise de segurança do Estado do Rio de Janeiro e voltou a criticar o secretário da segurança fluminense, Roberto Sá, nesta terça-feira (15).

    Após encontro com parlamentares e ministros para discutir questões referentes à arrecadação e revisão da meta fiscal, Maia afirmou que deve ser votado na Câmara nesta semana projeto de lei que aumenta pena para aqueles que usarem fuzis.

    "Nós vamos votar isso, apesar de o secretário de segurança do Rio achar que a legislação atrapalha, apesar de mudanças que foram feitas já no passado", disse. Segundo ele, além da medida, um pacote com outras mudanças deve ser apresentado pela comissão que trata do assunto na Câmara.

    VIOLÊNCIA GERAL - Mortes violentas no Estado do Rio no 1º semestre de cada ano*

    "Temos um grupo de leis que está sendo apresentado hoje na comissão de segurança que vai ajudar o Rio de Janeiro, mas não é a solução", disse Maia.

    Sá havia cobrado, no sábado (12), uma mudança na legislação para conter a violência no Estado, onde um policial é morto a cada dois dias. "Cadê a reforma criminal?", questionou ele durante enterro de policial.

    "Eu fico pensando se a legislação brasileira serve só para o Rio de Janeiro, porque a situação do Rio não acontece em São Paulo, não acontece em Minas, essa morte absurda de policiais fica concentrada no Rio", rebateu o presidente da Câmara. "Talvez a lei brasileira tenha falhas apenas no Rio de Janeiro e não nos outros Estados."

    Ele já havia questionado a afirmação de Sá por meio das redes sociais, chamando-o de "irresponsável". "Nós vamos aprovar leis mais duras, mas a culpa da convulsão social que vivemos no Rio não é da legislação", afirmou no sábado.

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