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    Onda de ataques contra prédios públicos continua em Santa Catarina

    DE SÃO PAULO

    06/09/2017 06h04

    Reprodução/TV Globo
    Prédios, carros e residência de integrantes da segurança pública são alvo de criminosos em SC
    Prédios, carros e residência de integrantes da segurança pública são alvo de criminosos em SC

    Santa Catarina registrou novo ataque criminoso a um prédio público na noite desta terça-feira (5). O alvo desta vez foi uma delegacia no bairro dos Municípios, em Balneário Camboriú (85 km de Florianópolis). Não houve feridos.

    Por volta das 21h, ao menos dois homens em uma moto atiraram contra a a DPCAMI (Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso e Delitos de Trânsito) localizada na rua marginal Oeste, próximo à rodovia BR-101, e fugiram. Segundo a Polícia Militar, os tiros atingiram apenas os vidros.

    Uma série de ataques contra prédios públicos e agentes da segurança pública vem sendo registrada em Santa Catarina, desde a última quinta-feira (31). Os alvos mais comuns foram instalações do governo, principalmente prédios da Secretaria de Segurança Pública, como bases policiais.

    Até a tarde desta sexta-feira (1º), a Polícia Militar havia registrado ocorrências em 11 das 295 cidades do Estado. O número de ataques não foi divulgado pelo governo do Estado.

    As ações criminosas ocorreram nas cidades de Florianópolis, São José, Palhoça, Navegantes, Camboriú, Joinville, Criciúma, Araranguá, Navegantes, Balneário Rincão, Balneário Arroio do Silva e Balneário Gaivota.

    OUTROS ATAQUES

    Na noite do último domingo (3), uma Kombi da prefeitura de Joinville foi incendiada no bairro Comasa. Segundo a Polícia Militar, criminosos jogaram um coquetel molotov dentro do um pátio de uma subprefeitura na rua Albano Schmidt.

    Em Navegantes, criminosos dispararam vários tiros contra o fórum, na região central da cidade. Após o ataque, eles fugiram. Não houve feridos, de acordo com a PM.

    No sábado (2), um artefato explosivo foi jogado contra a sede do Deap (Departamento de Administração Prisional), em Palhoça. A bomba caseira não explodiu e foi encontrada por seguranças durante inspeção de rotina no pátio do prédio.

    Equipes do Bope (Batalhão de Operações Especiais) e do Cobra (Comando de Operações, Busca, Resgate e Ação) foram acionadas para retirar o explosivo artesanal e fazer a detonação.

    O ataque mais ousado do período ocorreu em Florianópolis, onde criminosos atiraram contra a guarita de segurança do centro administrativo do governo do Estado, na madrugada da última sexta (1º). No momento dos disparos, só havia um policial no local. Ele não se feriu.

    Uma base da Polícia Militar localizada na mesma área da cidade foi atacada minutos depois por dois homens. Eles deram cerca de dez tiros, depois fugiram de moto. Ninguém foi atingido.

    Além dos ataques contra instalações do governo, Santa Catarina registra uma onda de atentados contra agentes da segurança pública. Desde o fim de agosto,três policiais militares e um agente prisional foram assassinados no Estado.

    A Polícia Civil investiga os casos. Até esta sexta, a corporação não os havia relacionado aos atentados urbanos.

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