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    Adolescente de 17 anos é morta a socos e chutes por grupo de mulheres em SP

    GIBA BERGAMIM JR.
    DE SÃO PAULO

    09/09/2017 12h42

    Giba Bergamim Jr./Folhapress
    Posto de gasolina na região de Pirituba, onde adolescente foi assassinada
    Posto de gasolina na região de Pirituba, onde adolescente foi assassinada

    Uma adolescente de 17 anos foi assassinada a socos e chutes na madrugada desta sexta-feira (8) em um posto de gasolina na região de Pirituba, zona norte de São Paulo. Cinco mulheres –duas delas já identificadas– são suspeitas de envolvimento no assassinato. De acordo com testemunhas, elas teriam agredido Maria Gabriela Tomé, 17, porque essa teria um relacionamento amoroso com o marido de uma das autoras do crime brutal.

    Após o espancamento, a jovem foi socorrida por frequentadores do posto, que levaram Maria Gabriela até um pronto-socorro de Pirituba, onde ela morreu. Após ser acionada, a Polícia Militar identificou uma testemunha do crime. Com as informações fornecidas por ela, os policiais identificaram duas mulheres: Shirley Nascimento Barbosa, 27, e Vitória Cristina (idade não informada).

    De acordo com o relato da testemunha, Shirley, Vitória e outras três mulheres iniciaram as agressões no pátio do posto, em frente a uma comunidade onde costumam ocorrer bailes funk. O motivo do crime, segundo a testemunha, seria passional. A vítima estaria saindo com o marido de Shirley.

    Segundo a mesma testemunha, a jovem morta estaria usando lança-perfume sozinha na hora do crime e teria também usado cocaína. Os policiais fizeram buscas na região, mas não localizaram as suspeitas. A Polícia Civil pediu ao posto que entregue imagens de câmeras para identificar as demais mulheres.

    NO CHÃO

    Funcionários do posto relataram à Folha que Maria Gabriela foi abordada pelas cinco mulheres em frente à loja de conveniência. Uma delas desferiu um soco, levando a jovem ao chão, onde foi chutada várias vezes na cabeça.

    "Ela já parecia estar morta quando levaram ela para o hospital. Ela já está bem debilitada antes do espancamento, estava usando lança-perfume", disse um deles. Tanto a jovem quanto as agressoras costumavam frequentar o posto.

    De acordo com um funcionário, duas das envolvidas voltaram ao local na noite de sexta-feira, horas após o crime para comprar cigarros e bebidas. "Esse crime é uma barbaridade. Mas aqui tem comunidades, violência. Aqui a criança chora e a mãe não vê", afirmou um frentista.

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