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    Plano de concessão de Doria prevê rastrear mortos até o sepultamento

    FABRÍCIO LOBEL
    DE SÃO PAULO

    23/09/2017 02h00

    A Prefeitura de São Paulo, que pretende conceder o serviço funerário público da capital, quer que as pessoas falecidas na cidade tenham uma forma de serem rastreadas, desde o momento do óbito até o sepultamento.

    A ideia, segundo a gestão João Doria (PSDB) é evitar o uso inapropriado de carros funerários e evitar as longas esperas que as famílias passam até a liberação de um corpo para o sepultamento.

    A criação de um plano de rastreabilidade dos corpos é uma das condições que a Prefeitura de São Paulo pede às empresas interessadas em assumir a concessão do serviço funerário. Atualmente, o município tem o monopólio do setor, e a gestão Doria avalia que a qualidade do atendimento à população pode melhorar com a concessão a diversas funerárias –o número de empresas que terão a outorga para trabalhar no setor ainda está em análise.

    Hoje, aqueles que têm algum familiar ou amigo morto na cidade de São Paulo devem percorrer um longo caminho burocrático, permeado de dúvidas e até de cobranças indevidas para conseguir organizar um sepultamento.

    Para avançar com a concessão, a prefeitura publicou na quinta-feira (21) uma proposta para receber contribuições da iniciativa privada para gerirem o sistema funerário. Além da rastreabilidade, a prefeitura espera que iniciativa privada proponha qual será o melhor modelo de concorrência das futuras agências funerárias privadas.

    O objetivo é permitir que uma família consiga optar por mais de uma funerária, ao mesmo tempo em que não haja assédio excessivo das empresas às famílias durante o momento de luto.

    Saga após a morte
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