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    Nenê Constantino é condenado a 13 anos de prisão por homicídio de 2001

    REYNALDO TUROLLO JR.
    DE BRASÍLIA

    16/11/2017 17h16

    Alan Marques - 26.out.2010/Folhapress
    ORG XMIT: 315401_1.tif O empresário Nenê Constantino, da Gol, dá tapa na câmera do repórter-fotográfico Alan Marques, do jornal Folha de S.Paulo, ao chegar para depor em inquérito sobre esquema de desvio público no Distrito Federal; ele ameaçou atirar pedra no jornalista; depois, seu advogado se desculpou. (Brasília, DF, 26.10.2007. 15h30. Foto de Alan Marques/Folhapress)
    O empresário Nenê Constantino dá tapa na câmera do repórter-fotográfico da Folha, em 2010

    O empresário Nenê Constantino, 86, fundador e ex-dono da Gol, foi condenado nesta quarta-feira (15) a 13 anos de prisão por um homicídio ocorrido em 2001. A decisão é do Tribunal do Júri de Taguatinga, no Distrito Federal. Constantino poderá recorrer em liberdade.

    Além dele, apontado como mandante do assassinato de Tarcísio Gomes Ferreira, foram condenados Vanderlei Batista (13 anos de prisão), ex-vereador de Amaralina (GO), e João Alcides Miranda (15 anos de prisão). A vítima, segundo o Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios, fazia parte de um grupo de moradores de um terreno em Taguatinga que pertencia a Constantino.

    Essa é a segunda condenação do trio por assassinato. Em maio, eles foram sentenciados pela morte de um líder comunitário. Na ocasião, a pena de Constantino foi de 16 anos e 6 meses de prisão.

    De acordo com a denúncia que levou à nova condenação, Ferreira foi vítima de uma emboscada em 9 de fevereiro de 2001, dentro de um trailer em frente à antiga garagem da Viação Pioneira. Os tiros foram disparados por Adelino Lopes Folha Júnior, que morreu no decorrer do processo. Quando foi morto, Ferreira estava com a filha de dois anos no colo. Batista e Miranda, segundo a denúncia, ajudaram Constantino a planejar o crime.

    O objetivo, segundo o Ministério Público, era garantir o patrimônio do empresário, já que Ferreira vivia em um terreno dele que havia sido ocupado por um grupo. Após ameaças e incêndios no local, segundo a Promotoria, Constantino decidiu matar Ferreira.

    OUTRO LADO

    Procurado, o advogado de Constantino, Pierpaolo Bottini, informou que a defesa não vai comentar a decisão do Tribunal do Júri.

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