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    PM mata adolescente e é morto após assalto fazendo bico de motorista

    KARINA MATIAS
    DO "AGORA"

    11/12/2017 02h00

    Reprodução
    O cabo da PM Rogério Ferreira de Souza,41anos
    O cabo da PM Rogério Ferreira de Souza, 41, foi baleado e morreu em um assalto

    O cabo da PM Rogério Ferreira de Souza, 41, foi baleado e morreu em um assalto na rua onde ocorria um baile funk, em São Miguel Paulista (zona leste de São Paulo), na madrugada de sábado (9).

    A Polícia Militar afirma que, no momento do crime, ele fazia bico como motorista de aplicativo de celular. O PM reagiu e matou um adolescente de 17 anos acusado de participar do crime.

    A versão oficial do crime divulgada pela PM é a de que Souza dirigia o seu carro, um Renault Sandero, e levava o adolescente e outros dois passageiros ao baile funk.

    No fim da corrida, na esquina da avenida Caio de Almeida Prado com a rua Catleias, o adolescente anunciou o assalto e Silva reagiu. A corporação não divulgou quem baleou o cabo.

    Sindicatos e colegas do PM afirmaram, porém, em redes sociais, que o policial deu dois tiros no tórax do adolescente. Em seguida, teria sido baleado por homens que saíram do baile funk.

    O outro jovem e a mulher fugiram do local do crime.

    A empresa 99, para a qual Silva prestava serviços, afirmou em nota que a família da vítima informou que o PM morreu após trocar tiros com homens em duas motos.

    Segundo a Polícia Civil, o celular e um revólver calibre 38 foram roubados da vítima. A pistola.40 do policial foi apreendida. Tanto Souza como o adolescente foram socorridos, mas morreram antes de chegar ao hospital.

    A 99 disse, em nota, que a vítima não estava em um chamado de corrida durante o crime. "Sua última corrida foi finalizada normalmente antes da ocorrência, à 0h56 do dia 9", afirmou. Segundo a Polícia Civil, o crime aconteceu por volta da 1h.

    A 99 afirmou que repudia a violência e lamenta o ocorrido. "Estamos em contato com os familiares e abertos para colaborar com as autoridades." Em nota, a Uber afirmou que Silva chegou a atuar para a plataforma, mas não trabalhava mais.

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