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    Rússia inicia exercícios militares de larga escala

    DA DEUTSCHE WELLE

    05/03/2015 08h29

    O Ministério da Defesa russo disse nesta quinta-feira (5) que exercícios militares de larga escala foram iniciados no sul do país, com a participação de 2 mil militares, segundo a agência de notícias Interfax. Os exercícios envolvem 500 itens de artilharia e devem durar até o próximo dia 10 de abril.

    O Ministério afirmou, segundo a Interfax, que os exercícios estão em curso nos Distritos Federais do Sul e do Cáucaso Norte, assim como nas bases militares russas na Armênia, nas regiões separatistas da Geórgia Abkházia e Ossétia do Sul e na Península da Crimeia, anexada por Moscou no ano passado.

    Os exercícios devem ser vistos pelo Ocidente como uma demonstração de força, na esteira da deterioração das relações entre a Rússia e os países ocidentais devido à crise ucraniana.

    Kiev e o Ocidente acusam Moscou de apoiar os separatistas no leste da Ucrânia com militares e armas. O Departamento de Estado americano afirmou nesta quarta-feira (4), em Washington, que a Federação Russa deslocou "milhares e milhares" de tropas para a Ucrânia.

    "Desde dezembro, a Rússia transferiu centenas de peças de equipamento militar, incluindo carros de combate, veículos blindados, sistemas de mísseis e artilharia pesada", afirmou a subsecretária de Estado, Victoria Nuland, aos congressistas americanos.

    AVANÇO DA OTAN

    Numa coletiva de imprensa em Moscou, desvinculada dos recém-iniciados exercícios militares, o vice-ministro russo da Defesa, Anatoli Antonov, afirmou nesta quinta-feira que as atividades da Otan nas fronteiras russas superam qualquer manobra militar que a Rússia esteja executando.

    "A Otan está usando a situação no sudeste da Ucrânia como uma desculpa para [...] avançar para mais perto das fronteiras da Rússia", disse o vice-ministro, de acordo com a agência Interfax.

    Nesta quarta-feira, uma flotilha da Otan chegou ao Mar Negro para treinamentos com navios das Marinhas da Rússia, Bulgária, Romênia e Turquia, afirmou a própria organização. CA/rtr/lusa

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