O reitor da PUC-SP, Dirceu de Mello, minimizou a posição da escola no RUF (Ranking Universitário Folha). "Outros rankings nos colocam em posições satisfatórias."

Crise e corte de professores fazem PUC-SP perder espaço

Mello citou como exemplo o IGC (Índice Geral de Cursos), avaliação do Ministério da Educação em que a PUC-SP aparece como a melhor escola privada de São Paulo.

O indicador vai de 1 a 5. A PUC-SP tem a mesma nota do Mackenzie (4), mas dados intermediários lhe dão vantagem. O IGC, porém, não considera a produção de pesquisa ou de patentes, em que a universidade foi mal no RUF.

	Editoria de arte/Folhapress

Abaixo, a entrevista com o reitor da PUC-SP:

*

Folha - Como o sr. avalia a posição da PUC no RUF?
Dirceu de Mello - Cada ranking possui uma metodologia. No do Ministério da Educação [IGC], desde 2008, somos a melhor universidade privada de São Paulo.

No da Folha de S.Paulo, não ficamos na situação que gostaríamos de ficar. Mas outros rankings nos colocam em posições satisfatórias.

No RUF, a PUC tem resultados satisfatórios nos itens ligados ao ensino, mas não nos de pesquisa. Ela prioriza o ensino?
Nossa preocupação é que haja um equilíbrio.

Professores reclamam da mudança que causou a diminuição do tempo para pesquisa e preparação de aulas. Como o sr. avalia essa situação?
Claro que descontentou os professores e não é a situação ideal. Mas permitiu que a situação financeira fosse controlada.

E, mesmo com a mudança, os professores conseguem fazer pesquisa e cuidar das aulas. Foi uma mudança aprovada pelo Conselho Universitário.

Como está a situação financeira da universidade?
Está controlada. Ainda não é a ideal, mas caminhamos para isso. E estamos conseguindo manter cursos de interesse social [que chegam a ser deficitários], como línguas, fonoaudiologia e enfermagem.