A USP decidiu nesta terça-feira cortar 30% dos recursos previstos para custeio e investimento para 2014.

A universidade, que vive dificuldades financeiras, encerrou o ano passado gastando 100% dos seus recursos apenas com folha de pagamento. As demais despesas foram custeadas com suas reservas orçamentárias.

Na tentativa de atenuar a situação, o Conselho Universitário aprovou um Orçamento para 2014 que prevê redução em ações como viagens para eventos acadêmicos.

A folha de pagamento não pode ser reduzida substancialmente, porque os servidores têm estabilidade e não podem ser demitidos.

O reitor, Marco Antonio Zago, que assumiu em janeiro, já havia determinado a suspensão de novas contratações e de novas obras.

O Orçamento previsto para este ano é de R$ 5 bilhões.

O reitor anterior, João Grandino Rodas, não foi encontrado para comentar a situação orçamentária da USP.

Em sua gestão, cresceram tanto os gastos com obras quanto com folha de pagamento. No período, também subiu o Orçamento repassado pelo Estado à USP.

No final do mandato, porém, o crescimento no repasse diminuiu -o valor acompanha o crescimento econômico de São Paulo e do país.