Sem aulas há 22 dias, universitários, professores e técnicos da USP Leste –segundo maior campus da instituição– fizeram, na tarde desta segunda-feira (10), um protesto pelos prédios da Cidade Universitária, no Butantã, zona oeste de São Paulo.
De acordo com a Guarda Universitária da USP, o protesto – denominado pelos manifestantes de "rolezinho" – reuniu cerca de 350 pessoas.
A manifestação foi pacífica. Alunos e professores encerraram o ato com uma aula realizada na tenda da USP.
O ato cobrou da reitoria da USP uma solução em relação ao impasse ambiental que barrou o início do ano letivo na instituição. O solo da Escola de Artes, Ciências e Humanidades, a EACH, nome oficial do campus, está contaminado com gás metano.
Em janeiro, a Justiça também interditou as atividades no local devido à incidência de piolhos de pombos nos prédios da universidade.
"Queremos um plano 'B' que ainda não foi apresentado. A reitoria diz que as aulas vão recomeçar no dia 24, mas não sabemos o local e em quais condições teremos as aulas", afirmou um dos organizadores do protesto, o estudante de Marketing, Daniel Vartanian, 28.
A manifestação serviu para inaugurar o movimento "Orgulho EACH" - que irá difundir pelas redes sociais as principais pautas de reivindicações da comunidade universitária.
Uma das reivindicações, segundo o movimento, é o retorno das aulas ainda no primeiro semestre deste ano "em local adequado e seguro".
Os estudantes protocolaram as demandas do ato na reitoria da USP, na Cidade Universitária.
OUTRO LADO
Procurada para comentar as reivindicações do movimento, a USP, via assessoria de imprensa, afirmou que não iria se pronunciar.