Treinos diários não são os únicos fatores que compõem um bom esportista. Se não tiver equilíbrio mental, o atleta pode colocar tudo a perder. "Com toda certeza, o que vai definir quem vence, em qualquer esporte, é o momento psicológico do atleta ou da equipe. Isso precisa ser trabalhado", diz o Rodrigo Falcão, psicólogo do esporte.
Kátia Rúbio, ex-presidente da Associação Brasileira de Psicologia do Esporte e atual professora da USP, explica que o psicólogo promove o autoconhecimento do atleta, bem como a melhora do seu rendimento no dia a dia.
Além das competições, esse tipo de profissional pode atuar na iniciação esportiva, com crianças e no apoio à reabilitação.
Falcão aposta também em outro segmento: "esporte social". Ele supervisiona o Instituto Rugby para Todos, organização que treina crianças na favela de Paraisópolis, na zona sul de São Paulo.
É lá onde estagia o estudante Marcelo Villela, 22. No sétimo semestre de psicologia, ele foi jogador de futebol em pequenos times fora do Brasil e escolheu a área por acreditar no papel do esporte para "formar cidadãos". "Esporte ajuda fisicamente, ajuda mentalmente. É uma ferramenta que pode ser bem usada", diz.
Eduardo Knapp/Folhapress | ||
Marcelo Villela, 22, estudante de psicologia na quadra do Instituto Rugby para Todos, em São Paulo |