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    Reunião termina sem acordo, e professores mantêm greve em SP

    DE SÃO PAULO

    23/05/2014 17h12

    Uma comissão de 12 professores municipais se reuniu na tarde desta sexta-feira com o secretário de Relações Governamentais da Prefeitura de São Paulo, Paulo Frateschi. O objetivo do encontro era debater questões salariais e tentar colocar um fim a uma greve que já dura um mês na cidade.

    A reunião começou por volta das 16h na prefeitura, no centro de São Paulo. Em frente ao local, cerca de 3.000 professores fizeram um protesto, segundo a Polícia Militar.

    De acordo com professores ligados ao sindicato da categoria, a reunião terminou sem nenhum acordo, pois a "prefeitura não apresentou novidades na proposta". Diante disso, os docentes decidiram manter a greve.

    "Estamos insistindo em reabrir as negociações, mas hoje foi difícil até a prefeitura nos receber", disse Cláudio Fonseca, presidente do Sinpeem (Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal de São Paulo). Os professores também marcaram um novo ato para a avenida Paulista. O protesto deve começar às 16h na avenida Paulista.

    A principal reivindicação dos docentes é a incorporação ao salário-base do bônus de 15,38% que a gestão Fernando Haddad (PT) concedeu a quem ganha o piso.

    Com o benefício, o salário inicial chegou a R$ 3.000 para uma jornada de 40 horas.

    Os docentes esperavam ser recebidos por Haddad ainda nesta sexta, mas ele negou que havia qualquer encontro agendado para esta tarde. Desde o começo da greve da categoria, Haddad se mostrou irredutível diante das propostas já apresentadas e afirma que a incorporação do aumento salarial só será discutido no próximo ano.

    Em evento na sede da prefeitura, o prefeito reafirmou que a carreira de professor no município "é uma das melhores do país", "com um dos maiores pisos". Segundo o Haddad, "não há nenhum pedido" para receber os grevistas. "O reajuste para todos os professores no dia 1° de maio foi de 13%", disse.

    De acordo com o prefeito, esse valor é o dobro do que a maioria das cidades ofereceu aos professores.

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