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    Universidades de SP querem se unir a professores municipais e estaduais em ato

    STEFANIE SILVEIRA
    DE SÃO PAULO

    29/05/2014 18h26

    As três universidades estaduais de São Paulo, USP (Universidade de São Paulo), Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e Unesp (Universidade Estadual Paulista), em greve desde a terça-feira (27), querem se unir aos professores municipais e estaduais em um grande protesto pela educação na avenida Paulista.

    Segundo Magno de Carvalho, diretor do Sintusp (Sindicato dos Trabalhadores da USP), a ideia é que o ato ocorra na próxima semana após um protesto marcado para a terça-feira (03).

    Na terça à tarde, as universidades devem realizar um ato unificado do Fórum das Seis –entidade que engloba os sindicatos e representações estudantis das três universidades–, em frente à reitoria da Unesp, em São Paulo.

    A principal reivindicação da categoria é a retomada das negociações salariais nas universidades e a retirada da decisão do Cruesp (Conselho dos Reitores das Universidades Paulistas) que congelou os salários dos servidores das universidades estaduais devido à crise financeira nas universidades.

    ADESÃO

    Na Unicamp, de acordo com o STU (Sindicato dos Trabalhadores da Unicamp), a adesão dos servidores técnico-administrativos é de cerca de 60%. A Adunicamp (Associação dos Docentes da Unicamp) diz que a adesão entre os professores também é de cerca de 60% e há estudantes sem aula em todas as unidades da instituição.

    A Adusp (Associação dos Docentes da USP) diz que não faz um balanço da adesão dos professores à paralisação. Na Unesp, 11 unidades da instituição estão com greve declarada entre os docentes.

    Entre os servidores técnico-administrativos da Unesp, há paralisação em 16 unidades. Na USP, segundo o sindicato dos trabalhadores, há greve em 32 unidades da instituição. O último campus da USP a aderir foi Bauru que iniciou a paralisação da quinta-feira (29)

    "Eu acho que é a greve mais forte que a gente já fez, pois no terceiro dia de paralisação a gente já tem uma adesão muito grande", diz Magno de Carvalho do Sintusp.

    CRUESP

    O Cruesp (Conselho dos Reitores das Universidades Paulistas) diz, em nota, que precisou prorrogar a discussão da data-base nas universidade para setembro/outubro deste ano em função do comprometimento orçamentário das instituições.

    Apesar disso, o conselho diz que "agendou com o Fórum das Seis reuniões mensais de acompanhamento da arrecadação do ICMS para avaliar a situação orçamentário-financeira" das universidades.

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