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    Protestos de professores travam a região central de São Paulo

    DE SÃO PAULO

    03/06/2014 14h19

    Professores da rede municipal de ensino e das universidades estaduais paulistas (USP, Unicamp e Unesp) fazem protestos distintos na tarde desta terça-feira (3). As manifestações travam o trânsito na região central de SP.

    Os professores da rede municipal, que estão em greve e acampados na porta da prefeitura, deixaram o viaduto do Chá, onde estão há cinco dias, e foram até a Câmara para pressionar os vereadores a aprovar o reajuste salarial para a categoria.

    Já os professores universitários, que estão em greve desde o dia 27 de maio, interditam as ruas Xavier de Toledo e Quirino de Andrade, no centro de São Paulo.

    A manifestação é organizada pelo Fórum das Seis -entidade que engloba os sindicatos e representações estudantis das três universidades- e acontece em frente à reitoria da Unesp. Os manifestantes dizem que vão ficar no local até as 16h.

    Os manifestantes colaram cartazes nas grades da Câmara, que teve os portões fechados.

    REIVINDICAÇÕES

    Os professores municipais pedem a incorporação imediata do abono de 15,38%, anunciado no início do mês para quem recebe o piso. O percentual elevou o piso dos professores com jornada semanal de 40 horas/aula, com nível superior, para R$ 3.000 –o valor era em torno de R$ 2.600. O sindicato, porém, pede que ele seja incorporado ao salário, e não fique apenas como bônus.

    Eles também querem que o percentual seja estendido aos demais servidores da educação, não apenas para quem recebe o piso.

    A prefeitura diz que já concedeu, neste ano, reajuste de 13,45% nos salários de todos os professores. Os que já recebiam um abono para atingir o piso da categoria, porém, não sentiram o aumento. Isso porque o percentual apenas substituiu parte do bônus. Por conta disso, a gestão Haddad afirma ter concedido o abono de 15,38% apenas a quem recebe o piso.

    A principal reivindicação dos professores universitários é a retomada das negociações salariais nas universidades e a retirada da decisão do Cruesp (Conselho dos Reitores das Universidades Paulistas) que congelou os salários dos servidores das universidades estaduais devido à crise financeira nas universidades.

    O Cruesp (Conselho dos Reitores das Universidades Paulistas) diz, em nota, que precisou prorrogar a discussão da data-base nas universidade para setembro/outubro deste ano em função do comprometimento orçamentário das instituições.

    A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) recomenda que os motoristas evitem a região central da cidade.

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