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    Com adesivos de Dilma, professores protestam e pedem reajuste em março

    DE SÃO PAULO

    25/09/2014 11h38

    Zanone Fraissat/Folhapress
    Professores da rede estadual de ensino realizam assembleia e passeata em São Paulo
    Professores da rede estadual de ensino realizam assembleia e passeata em São Paulo

    A pouco mais de uma semana das eleições, cerca de 150 professores fazem nesta quinta-feira (25) uma assembleia no vão livre do Masp, na avenida Paulista, para começar a discutir o reajuste salarial da categoria, previsto somente para o próximo ano. A data-base da categoria é em março de 2015.

    Alguns professores e sindicalistas estavam com adesivos da candidata à reeleição Dilma Rousseff colados nas camisetas. No carro de som, representantes da Apeoesp (sindicato da categoria) fizeram críticas ao governador Geraldo Alckmin (PSDB), que é candidato à reeleição, e reclamaram da grande presença de policiais militares no local.

    "Será um retrocesso se a presidenta Dilma não for reeleita. Como presidenta da Apeoesp não posso deixar de falar sobre isso. Até o dia 5 temos que fazer esse debate. A direita está investindo também na Marina. A Dilma tem que ser reeleita", disse no carro de som a presidente da Apeoesp Maria Izabel Azevedo Noronha.

    A declaração dela foi recebida com aplausos de boa parte dos presentes. De acordo com a PM, há cerca de cem manifestantes no local. O major Romildo Xavier disse que a a polícia esperava a presença de 5.000 pessoas.

    "Destacamos um contingente proporcional ao número que esperávamos. Já readequamos o efetivo diante do baixo número de manifestantes", afirmou. O oficial não informou o número total de polícias.

    Por volta das 12h30, o grupo seguiu em passeata para a Assembleia Legislativa de São Paulo, onde devem encerrar o ato.

    A categoria pede reajuste de 75,33% além de equiparação salarial com os outras categorias com formação em nível superior. A intenção é que o salário fique em torno de R$ 4.200. Atualmente, o salário-base é, em média, R$ 2.000.

    De acordo com a Apeoesp, a manifestação também é feita para discutir as mudanças climáticas no mundo.

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