• Educação

    Saturday, 04-May-2024 05:16:10 -03

    USP prevê que, até fim de 2015, suas reservas caiam pela metade

    THAIS BILENKY
    DE SÃO PAULO

    18/11/2014 20h13

    O Conselho Universitário da USP aprovou nesta terça-feira (18) as diretrizes orçamentárias que preveem a manutenção do corte de gastos efetuado em 2014.

    Considerada a inflação, 2015 terá um orçamento 40% mais enxuto do que o de 2013. Mesmo assim, a previsão é chegar ao final do ano que vem com R$ 880 milhões de reserva, metade do montante atual, de R$ 1,8 bilhão.

    Até 2018, a expectativa é chegar com a reserva estabilizada e um comprometimento do orçamento da ordem de 90% com folha de pagamento. Hoje passa de 105%.

    Nesta terça, a universidade começou ainda a receber inscrições do plano de demissão voluntária. Não há dados ainda da adesão.

    De acordo com o reitor Marco Antonio Zago, caso haja pleno sucesso, o programa custará em 2015 R$ 400 milhões e gerará economia de R$ 160 milhões.

    A expectativa é que o plano de demissão passe a gerar economia plena em 2016 com a redução do quadro de pessoal.

    As previsões da USP apontam que o deficit de R$ 1 bilhão será mantido no próximo ano.

    Fernando Donasci - 16.jan.2014/Folhapress
    Vista aérea da Cidade Universitária da Usp, na zona oeste de São Paulo
    Vista aérea da Cidade Universitária da Usp, na zona oeste de São Paulo

    O conselho também aprovou a venda de quatro imóveis. O prédio que já havia começado a ser erguido na rua da Consolação poderá ser vendido por R$ 31 milhões. Outro imóvel no Centro Empresarial de São Paulo poderá ser vendido por R$ 19,5 milhões.

    Os outros dois imóveis são de herança vacante e o montante arrecadado, não informado, será destinado a habitação estudantil.

    Outro ponto aprovado foi a autonomia das unidades para promover mudanças curriculares. Segundo o pró-reitor de graduação, Antonio Carlos Hernandes, o tempo para implementação de alterações cairá de até dois meses para alguns meses.

    Hernandes informou que três unidades já se manifestaram favoráveis à destinação de parte das vagas do vestibular ao Sisu, programa do governo federal que usa a nota do Enem para aprovar candidatos em universidades.

    Fale com a Redação - leitor@grupofolha.com.br

    Problemas no aplicativo? - novasplataformas@grupofolha.com.br

    Publicidade

    Folha de S.Paulo 2024