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    Rede privada reúne 87% das matrículas em cursos a distância

    DE BRASÍLIA

    05/12/2014 02h00

    Assim como nos cursos presenciais, a rede privada é a principal responsável pela oferta de cursos a distância —reunindo 86,6% das matrículas.

    Em 2003, a participação era bem mais modesta: cerca de 10 mil das quase 50 mil matrículas eram em escolas particulares.

    Apesar da oferta de vagas mais modesta, as instituições federais também tiveram aumento das matrículas de cursos a distância: elas saltaram de 16,5 mil para 92,3 mil em dez anos, número superior ao das redes estadual e municipal somadas.

    "No começo, as públicas federais tiveram um papel mais importante, porque já tinham avaliação dos cursos presenciais como de qualidade. Enquanto isso, foi feita a normatização [para oferta] de cursos nas privadas", afirma Paulo Speller, secretário de Educação Superior do MEC.

    Algumas instituições, entretanto, mantiveram forte presença na modalidade a distância. A Unirio (Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro), por exemplo, tem 6,4 mil matrículas, número próximo ao ofertado na modalidade "tradicional" —8,2 mil em cursos presenciais.

    A oferta de ensino a distância na instituição teve início em 2003, priorizando pedagogia. No Estado, a oferta das vagas de graduação a distância é unificada em um mesmo vestibular.

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