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    Professores do DF paralisam contra o parcelamento de benefícios atrasados

    DA AGÊNCIA BRASIL

    23/02/2015 16h41

    Os professores da rede pública do Distrito Federal decidiram nesta segunda-feira (23) fazer uma paralisação até a próxima sexta (27) contra o atraso de benefícios como abono de férias e décimo terceiro. Segundo o governo do DF, a paralisação afeta 470 mil alunos.

    A categoria, que fez uma assembleia na praça em frente ao Palácio do Buriti, sede do governo local, não concorda com o parcelamento dos atrasados, a serem pagos até junho, como foi definido pelo governador Rodrigo Rollemberg. No início da tarde, os professores fecharam o Eixo Monumental, uma das principais vias de Brasília, em protesto.

    Segundo o Sinpro-DF (Sindicato dos Professores do Distrito Federal), está previsto para a próxima sexta-feira uma reunião com o governo do DF. Em seguida, a categoria fará nova assembleia para decidir se retoma as atividades ou mantém a paralisação. A rede pública tem 27 mil professores, de acordo com o governo.

    Antonio Cruz/Agência Brasil
    Sem receber benefícios, professores do DF fazem paralisação no primeiro dia de aula, em frente ao Palácio do Buriti
    Professores do DF fazem paralisação no primeiro dia de aula, em frente ao Palácio do Buriti

    A falta de recursos do governo do Distrito Federal teria provocado o atraso dos benefícios e a equipe do governador Rodrigo Rollemberg, que assumiu o cargo no em substituição a Agnelo Queiroz, propôs o parcelamento dos pagamentos. Os professores, no entanto, não querem esperar para receber os valores devidos.

    Procurada, a Secretaria de Educação ainda não se manifestou. Pouco antes da aprovação da paralisação Rollemberg tinha a expectativa que os professores retornassem ao trabalho nesta terça-feira (24).

    "Nós temos um conjunto de secretários que estão dialogando com os professores, desde o início do governo. A nossa expectativa é que amanhã possa ter um retorno normal às aulas e estamos fazendo todo esforço possível para que o mais rápido possamos pagar os atrasados que herdamos do governo anterior".

    Segundo o atual governo, a gestão de Agnelo Queiroz deixou uma dívida de cerca de R$ 3 bilhões. Já o caixa estaria com apenas R$ 64 mil, no início do governo.

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