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    Rio de Janeiro

    Aulas na UFRJ são suspensas por falta de pagamentos a terceirizados

    FELIPE DE OLIVEIRA
    DO RIO

    11/05/2015 22h21

    Duas unidades da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) tiveram aulas suspensas nesta segunda-feira (11) por falta de pagamento a funcionários terceirizados de limpeza e segurança.

    A ECO (Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro) definiu que não funcionará durante toda a semana devido a falta de seguranças e de funcionários para realizarem a limpeza do local.

    A medida foi definida durante uma reunião realizada nesta segunda no campus da UFRJ da praia Vermelha, na zona sul do Rio. As aulas da Faculdade de Direito, no campus centro, também foram suspensas.

    De acordo com Rodrigo Aguiar, aluno de comunicação da UFRJ, a medida emergencial foi tomada devido a falta de condições para funcionamento da unidade.

    "Estamos vivendo dias caóticos. Estamos quase sem funcionários para realizarem a segurança da ECO. Todas as salas e banheiros estão imundos. Tudo está muito sujo e ninguém está fazendo a limpeza, não há como estudar nestas condições. A suspensão foi algo radical mas necessário devido a não termos como estudar com a estrutura assim."

    No início do ano, a UFRJ e a Uerj (Universidade Estadual do Rio de Janeiro) chegaram a adiar o início das aulas por falta de repasse de verba do MEC (Ministério da Educação) e da Secretaria Estadual da Fazenda, respectivamente, para a limpeza do campus.

    Segundo a UFRJ, que é uma das maiores universidades do país com cerca de 37 mil alunos, a instituição enfrenta, desde o início de 2015, dificuldades para honrar compromissos financeiros em virtude do governo federal ainda repassar parcelas mensais inferiores ao proposto para o ano.

    Porém, segundo a universidade, nesta segunda-feira o Ministério da Educação liberou novos recursos que ajudarão a normalizar a prestação de serviços.

    Já a assessoria de imprensa da Uerj afirmou que a unidade está funcionando normalmente. A secretaria estadual de Fazenda foi procurada pela Folha para falar sobre os problemas de pagamento, mas não retornou o contato.

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