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    Após bloqueio, docentes de SP liberam acesso ao aeroporto de Guarulhos

    DE SÃO PAULO

    14/05/2015 07h52

    Cerca de 50 professores da rede estatual paulista protestaram na manhã desta quinta-feira (14) na rodovia Hélio Smidt, no sentido do aeroporto de Guarulhos, na Grande SP.

    De acordo com a GRU Airport, concessionária que administra o aeroporto, por volta das 6h30 os manifestantes chegaram a interditar por completo a rodovia. Por volta das 7h35, duas faixas já haviam sido liberadas. Às 8h, todas as faixas já estavam desobstruídas, mas o motorista ainda encontrava morosidade no acesso ao aeroporto.

    A rodovia Ayrton Senna teve lentidão nos dois sentidos por reflexo de manifestação na rodovia Hélio Smidt, fora do trecho administrado pela Ecopistas. Por volta das 9h05, a rodovia em direção ao interior de SP não apresentava mais retenção.

    Os manifestantes caminharam pela rodovia próximo à entrada do Terminal 4 do aeroporto com cartazes e faixas e, entre as reivindicações, pediam reajuste salarial de 75,33%. É o percentual que o sindicato diz ser necessário para equiparar o salário do docente ao dos demais profissionais com formação semelhante.

    Editoria de Arte/Folhapress

    Para tentar fugir do protesto, alguns motoristas chegaram a trafegar pelo canteiro central e pelo acostamento da rodovia. Segundo a GRU Airport, não houve de registro de reclamação por perda de voo, já que a rodovia é a principal via de acesso ao aeroporto de Guarulhos.

    Por volta das 8h30, a rodovia Presidente Dutra registrou cerca de 9km de tráfego intenso com pontos de parada, reflexo da manifestação dos docentes. Segundo a Nova Dutra, concessionária que administra a via, o tráfego foi normalizado às 8h55.

    EM GREVE HÁ 60 DIAS

    A greve dos professores paulistas, que já é a terceira maior da história do Estado, completa 60 dias quinta (14) num duro impasse entre professores e o governo Geraldo Alckmin (PSDB). A categoria pede reajuste de 75% (para equiparar o salário aos demais servidores do Estado com formação superior), mas o governo tucano até agora nem sequer apresentou uma contraproposta.

    Segundo o sindicato dos professores (Apeoesp), o governo pretende apresentar uma proposta apenas em junho, um mês antes da data-base da categoria, num sinal de que a paralisação tende a se estender por mais tempo.

    Nesta quarta-feira (13), na sétima reunião deste ano, o comando do sindicato e o secretário Herman Voorwald (Educação) mais uma vez não chegaram a um acordo.

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