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    Apesar de novas regras, Fies não está garantido para o 2º semestre, diz MEC

    CAMILA DE LIRA
    COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

    17/05/2015 02h00

    O Fies, programa federal de crédito estudantil, ganhou novas regras que mudaram a vida de estudantes e a parceria entre governo e universidades.

    Agora, só poderá tomar crédito quem tiver ao menos 450 pontos no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), sem zerar a redação. Antes, não havia nota de corte.

    O prazo para o cadastro também encurtou, de seis meses para três. O programa só dará atendimento pleno (100% dos postulantes a crédito) a cursos com nota máxima no CPC, índice de qualidade das graduações.

    O reajuste de mensalidades nas escolas parceiras fica restrito a 6,4% (abaixo da inflação).

    O governo diz que precisou mexer no programa para cortar gastos. Em 2014, o Fies custou R$ 13,7 bilhões, com 732 mil contratos de financiamento.

    SEBASTIAO MOREIRA/Efe
     El ministro de Educación de Brasil, Renato Janine Ribeiro habla hoy, lunes 27 de abril de 2015, durante la Conferencia Internacional "Brazil: Surfing global trends", en la Universidad de Sao Paulo (USP) en Sao Paulo (Brasil). EFE/SEBASTIAO MOREIRA ORG XMIT: BRA01
    O ministro da Educação, Renato Ribeiro, durante o evento "Brazil: Surfing Global Trends", na USP

    Segundo o ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, os 252 mil contratos fechados no primeiro semestre, a metade da demanda, já consumiram toda a verba de R$ 2,5 bilhões do período.

    O MEC diz ter "intenção" de abrir o crédito no segundo semestre, "mas não está garantido, já que isso depende de novo aporte financeiro".

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